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QUANDO OFERTAMOS, POSSUÍMOS
A cidade de Vancouver, no Canadá, ficou marcada por uma grande tragédia no ano de 2025.
Num festival de cultura popular, um motorista dirigiu um SUV diretamente sobre a multidão, causando um desastre de proporções gigantescas.
Onze pessoas perderam a vida. Mais de vinte ficaram feridas.
Da imensa sombra, no entanto, surgiu uma luz significativa.
Ela foi gerada por um adolescente: Andy Lee, que, naquele episódio, ficou sem o pai, a irmã e a madrasta. Todos vítimas do lamentável acontecido.
Numa bela mobilização online, em pouco tempo, arrecadou-se cerca de um milhão de reais para ajudar o adolescente a recomeçar sua vida.
Sabendo disso, ele postou um vídeo agradecendo, mas dizendo que doaria a quantia para ajudar outras famílias vítimas da tragédia, que precisavam mais do que ele.
Como alguém pode, ou consegue, pensar nos outros num momento de tanta dor, possível revolta e estado de choque?
Só quem já descobriu a caridade verdadeira pode saber.
Só quem conhece a arte de doar é capaz de sentir.
* * *
Quando ofertamos, possuímos. Quando recebemos, tornamo-nos devedores.
A felicidade em poder repartir é sempre maior do que aquela que convida a acumular quando o próximo tem carência.
A semente que se nega a sucumbir na terra, para desdobrar-se em vida, morre na inutilidade.
Todavia, a que perece, esmagada no solo, revive com exuberância.
Toda doação é uma sementeira para o futuro, que a vida se encarrega de multiplicar.
Há moedas esquecidas que se podem tornar dádivas de importância:
A hospitalidade fraternal. A expressão de cortesia. O gesto de amizade. A participação no sofrimento alheio. O sorriso gentil.
Não custam dinheiro e, em certos momentos, são mais valiosos do que ele.
A caridade que se converte em triunfo pessoal naquele que a recebe, é sempre luz inapagável na vida de quem a pratica.
Assim, vivamos com otimismo na confiança integral em Deus e distribuamos alegria por onde passemos.
Não deixemos ninguém se afastar de nós sem que leve um traço de bondade ou um sinal de paz da nossa vida.
Quem se aproximou de Jesus, nunca mais foi o mesmo, jamais O esqueceu.
* * *
Vale a pena, de tempos em tempos, fazermos uma análise bem prática: O que podemos doar de nós mesmos? O que podemos doar do que temos e do que somos?
De maneira periódica, é salutar realizarmos uma análise dos próprios bens, do que nos é supérfluo, do que é demais, daquilo que não mais nos seja útil. Tantos itens que apenas acumulamos por acumular.
Desapegar das coisas, a pouco e pouco. Não do que seja velho ou estragado, pois isso é quase óbvio. Mas daquilo que está em demasia, que não nos acrescenta e pode muito bem atender ao necessário de alguém.
O que podemos doar de nós mesmos? Quantas horas por semana? De que forma? Onde podemos auxiliar, fazer a diferença?
Por vezes, a necessidade está bem próxima de nós. Basta que abramos os olhos para descobri-la.
Pensemos sobre isso, lembrando: Quando ofertamos, possuímos. Quando recebemos nos tornamos devedores.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 7, do livro Momentos de renovação, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 29.7.2025
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