SITUAÇÃO ELEGE VICE-PRESIDENTE DA CONSIDERADA OPOSIÇÃO PARA A MESA DIRETORA

O presidente da Câmara Municipal, vereador Moacir Zanluca (PMDB), tem se preocupado em pacificar o Legislativo, o que não é tarefa fácil, mas democraticamente tem procurado atender os anseios dos vereadores, principalmente quanto à estrutura e condições de trabalho.

É importante ressaltar, que as discordâncias ideológicas e políticas são naturais, onde cada vereador representa um segmento da sociedade capinzalense, e isso deve ser entendido pela população, consequentemente as divergências devem se restringir ao Plenário. Exemplo disso foi à transição na Mesa Diretora, onde, no início do ano, o vereador Enio José Paggi (DEM), foi eleito vice-presidente contando com os votos dos vereadores do PMDB e do PR, os quais integram a situação.

Com a renúncia do vereador Paggi ao cargo de vice-presidente da Câmara, na reunião ordinária de 30 de outubro, em eleição tranqüila, a vereadora Nilva foi eleita em substituição a ele.

Demonstrando coerência, pois desde a última eleição para a Mesa, em dezembro de 2006, ofereceram duas vagas na Mesa, os vereadores do PMDB e do PR, novamente demonstraram que pretendem manter o clima de cordialidade na Câmara, pois votaram na vereadora Nilva, mesmo sendo oposição.

O que muitas pessoas questionam foi à atitude dos vereadores de oposição e colegas da vereadora Nilva, que se abstiveram de votar, especialmente Paggi, a quem a vereadora Nilva apoiou na eleição anterior da Mesa. A versão que circula é que o vereador Paggi teria comentado que, se soubesse que a vereadora Nilva seria candidata para o seu lugar, ele não teria renunciado. Coisas da política.

Vereadora Nilva do PP.