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A genialidade tem se mostrado, nestes dias, sobre a Terra. Aqui, ali, despontam os gênios, surpreendendo pelo que realizam em tenra idade.
Músicos, maestros, intérpretes de trechos de ópera têm ocupado teatros, atraído plateias.
No Brasil, fruto de parceria entre a Fundação Bachiana e o SESI São Paulo, a Orquestra Filarmônica Bachiana SESI conta com jovens talentos.
Também músicos experientes, em diversas idades, sob a direção artística do mundialmente reconhecido maestro João Carlos Martins.
Em abril de 2024 o maestro conheceu o menino João Filipe, que cultiva amor pela música clássica, desde bebê.
Diagnosticado dentro do Transtorno do Espectro Autista, aos três anos de idade, em casa, sem o auxílio de profissional algum, começou a praticar a regência de orquestras.
Para os adultos parecia uma brincadeira. Para ele, algo levado muito a sério. Em uma de suas festas de aniversário incluiu uma apresentação como maestro para os seus convidados.
Conhecendo o caso, o regente oficial da Orquestra Bachianna convidou o menino, agora com seis anos, para ocupar o palco em uma noite memorável de apresentação.
Mês de julho. João Filipe subiu ao palco. O experiente maestro lhe pediu que conduzisse a orquestra na Pequena Serenata Noturna de Mozart.
Com seriedade, ele tomou o seu lugar, olhou para os músicos, ergueu os braços e regeu de forma impecável.
Ao fim da apresentação, voltando-se para o público, ao ser aplaudido de pé, o menino foi às lágrimas.
O maestro João Carlos Martins também. Abraçado ao garoto, disse ter percebido que ele não esperava tal reação do público. Por isso, chorou.
Assistindo às cenas, contudo, os que conhecemos os caminhos da reencarnação, nos perguntamos quem seria o Espírito que retorna dessa maneira aos braços da música.
Quem terá sido ele no ontem para trazer inato o amor à música clássica e a maestria na regência?
Lembramos dos grandes músicos do passado que se apresentavam para cinquenta, cem pessoas. Muitas vezes, em salas fechadas, especialmente para a nobreza, que nem sempre compreendia a grandeza do virtuose.
Agora, os teatros comportam centenas de pessoas que comparecem porque amam a música e a desejam ouvir. Por isso, reagem em aplausos que parecem não parar.
Cogitamos se aquela ovação, o som dos aplausos insistentes, os gritos de Bravo! não terão despertado emoções profundas de um ontem vivido.
Que terá passado na mente e no coração desse Espírito, ora num corpo de menino?
Mistérios da intimidade de quem retornou, com certeza, como afirmou o próprio João Carlos Martins para fazer história no mundo.
Como a genialidade não se acomoda, ao contrário, necessita de aprimoramento permanente, felicitamo-nos ao ouvir que o regente da Orquestra Bachiana monitoraria, doravante, os estudos musicais do garoto.
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A reencarnação objetiva o melhoramento progressivo da Humanidade. Por isso, retornamos ao cenário da carne, retomando atividades anteriores ou abraçando novas.
Por vezes, reprisando papéis já vivenciados, em outro patamar, em outras condições.
Tudo para a nossa e a melhoria do mundo.
Redação do Momento Espírita
Em 14.10.2024
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