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O TEMPO jornal de fato

É BOM SABER - O IDIOMA DE DEUS

Somos sementes de luz, ricas de promessas, preparadas para desenvolver e florescer.

Trazemos em nós riquezas abundantes, verdadeiros tesouros espirituais adormecidos, à espera do despertamento.

Cabe a cada um determinar a época de brotar, de se tornar flor perfumada em um jardim ou árvore frondosa no horto da vida.

Renascemos para alçarmos alguns degraus rumo à perfeição, atendendo ao convite do Mestre Galileu: Sede perfeitos!

Quando olhamos para anos passados, nos surpreendemos como somos diferentes hoje. Como amadurecemos, como nos despojamos de muitas ideias tolas.

A própria vida rega as sementes dentro de nós. Nossa capacidade de sabedoria cresce naturalmente no decorrer de nossas vidas.

Envolve uma mudança em nossa natureza básica, um aprofundamento de nossa capacidade de compaixão, de benevolência, de perdão, de não ferir e de servir.

A vida é prodigiosa e paciente mestra. Não se cansa de repetir as lições, se não as aprendemos de primeira, segunda ou terceira vez.

Os anos são sábios instrutores. As experiências, professores de perfeita didática.

Foi assim que Rachel, que conheceu seu avô como um homem velho, costumava falar a seu respeito.

Dizia que, possivelmente, se o tivesse conhecido jovem, não o teria amado tanto.

Quando ela nasceu, ele já fora lapidado pela vida e alterara em muito a sua maneira de pensar e de agir.

Ele fora um rabino judeu ortodoxo, respeitado em sua congregação, na Rússia.

Em sua concepção, hebraico era a língua de Deus. Dessa maneira, as pessoas falavam com Ele. E era assim que a Yaweh deveriam ser elevadas as preces.

Segundo ele, naquela época, ídiche era a língua dos ignorantes, das mulheres e das crianças. Ele a entendia muito bem, mas se esquivava de se servir dela.

Fugindo do seu país, no início do século vinte, ao ser desencadeado o movimento contra os judeus, teve sério problema na mesa de imigração.

O tom de voz com o qual o funcionário lhe perguntou seu nome o ofendeu.

Pensando que ele não tivesse entendido a pergunta, o servidor a repetiu em ídiche, o que mais ainda ofendeu o imigrante, que lhe voltou as costas.

O tempo daria lições preciosas àquele homem. Quarenta anos depois, mudara totalmente.

Ele percebera que o sentido literal da lei era muito menos precioso do que seu espírito. Também que Deus habita a alma e não a mente.

E Rachel ouviu-o ensinar que, embora ela não falasse hebraico, poderia conversar diretamente com Deus em seu próprio idioma.

Ele compreendera que estamos todos aqui para crescer em sabedoria e aprender como amar melhor.

Somos todos filhos do mesmo Deus. Ele acolhe as preces em qualquer idioma, em palavras pronunciadas ou somente elaboradas na mente, porque a capacidade de falar se diluiu no tempo.

Ou porque, onde esteja a criatura, não lhe seja permitido pronunciar-lhe o Nome.

Deus lê nas entrelinhas da alma, decifra os hinos e os cantares, o balbuciar tímido de quem não se acha digno da Sua misericórdia.

Ele é o Pai Celeste, todo amor, nosso Pai.

Redação do Momento Espírita, com frases iniciais do artigo Somos uma semente de luz, de Maria Anita Ribas, do Jornal Mundo Espírita, setembro/2025, ed. FEP e do capítulo  inicial da pt. II, do livro As bênçãos do meu avô, de Rachel Naomi Remen, ed. Sextante.

Em 21.10.2025

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