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O TEMPO jornal de fato

CELEBRANDO A VIDA!

Professor Me, Ciro José Toaldo

Cada criatura tem sua própria história, e desenvolve sua trajetória com suas características peculiares. Neste espetáculo, para haver a formação do embrião humano é imprescindível que aconteça a fecundação, ou seja, a união de um gameta (célula sexual) masculina, o espermatozoide e um gameta feminino, o óvulo. Essa formação é estudada nas aulas de ciências e biologia, neste espaço não há como aprofundar sobre: ovação, período fértil, zigoto e as etapas do embrião.

Pense que somos criaturas únicas, advindas de um espermatozoide e um óvulo, e quiçá isto tenha sido fruto de uma relação de amor e afeto entre dois seres que irão aceitar essa espetacular e milagrosa maravilha em gerar uma nova vida. Infelizmente, nem sempre o ato sexual é realizado com essa consciência e responsabilidade, por isso, tantos abortos!

A cada ano temos a oportunidade de celebrar nossa data de nascimento, espera-se que seja momento de alegria, festa e comemoração. Para este acontecimento ter júbilo, é necessário saber como foi sua chegada neste mundo, e como foi o período de sua formação (os nove meses de gestação). Para tanto, fale com sua mãe. Quanto a minha chegada, foi em casa e por meio de uma parteira, era tia de minha mãe, seu nome era Angelina Dambrós. Gratidão a Dona Angelina!

Em cada data natalícia, além do festejo pela vida, torna-se o momento de ser grato e ter consciência em avaliar a caminhada, levando em conta pontos positivos e negativos. É preciso aprender a agradecer por estes dois aspectos, os bons, estimulam o progresso, os ruins, ajudam compreender que nem tudo são flores na existência. O crescimento humano ocorre mediante as provações e contradições que são encontradas e enfrentadas. Neste contexto a espiritualidade ajuda, sobretudo aceitando e superando as ‘provas’ e dificuldades. Afinal, ninguém pode carregar a cruz ou passar pelas mazelas do outro. Desta forma, não reclame, não culpe Deus por nenhuma atrocidade, e saiba tirar lições necessários para sua prosperidade material e espiritual. Este último é importante; lembre-se que quando seu corpo será levado ao cemitério para o sepultamento ou cremação, nenhum bem material irá dentro do caixão.

Quanto maior o número de anos vividos, compreende-se a existência como grande escola: aprende-se a cada momento! Não se vive somente do passado, apesar de ele ser necessário, deve-se focar o presente, tendo expectativas para o futuro. Estas três dimensões de tempo são fundamentais para encarar a vida na perspectiva do enfrentamento dos percalços, sempre tendo a cabeça erguida. Infelizmente, na atual sociedade do consumo e do descarte, apenas a jovialidade é valorizada, e o corpo do porte atlético fica na evidência, e as mazelas do peso da idade são refutadas, desprezadas e não compreendidas. Triste constatação!

Neste cenário somos desafiados, especialmente no sentido de viver com intensidade, e celebrando a vida, não importa o peso da idade. Como diz minha mãe: ‘olhe no espelho e sinta-se bonito’. Não deixe a rotina ser a sua tônica, siga seu estilo próprio, seja autêntico consigo mesmo, e atenção: jamais perca sua identidade e não mude por causa dos outros. A maior tristeza humana é viver na representação e sem ter autenticidade. Parte disto explica os altos índices de depressão, bem como de suicídios.

Ao fazer parte do time dos sexagenários, o viver tem outro sentido. Nesta fase é preciso muita sabedoria, sobretudo para usufruir a aposentadoria. Aliás, este é um dilema, faz-se necessário um artigo somente para essa temática. Infelizmente, aprendi muito observando meu saudoso pai, quando conquistou sua aposentadoria, por não ter se preparado para ela, não conseguiu saboreá-la. Muito triste, sendo a realidade de milhões de brasileiros que apenas aprenderam a viver em função do trabalho para os outros!

Celebre a vida, enquanto tiver tempo!

Até o próximo!


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