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O custo da Saúde no mundo

Mario Eugenio Saturno (https://www.facebook.com/Mario.Eugenio.Saturno/ ) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

O Fórum Econômico Mundial fez um interessante artigo dentro de sua temática para acelerar ações em Saúde e Cuidados Médicos e que divulga os resultados do relatório Edelman Trust Barometer 2023. O Edelman Trust Institute realiza todo ano um estudo que mede a confiança do público em instituições como governo, empresas, mídia e organizações não governamentais. Ele é conduzido pela Edelman, que é uma das maiores empresas de comunicação do mundo.

Esperava-se que 2023 seria o ano da recuperação do desastre que a Covid-19 causou, mas foi um ano de crises: guerra prolongada na Ucrânia, ameaças climáticas intensificadas, insegurança alimentar global e inflação acelerada, entre outros. Nesse cenário, grande parte da população do mundo está em crise grave por conta do custo de vida e da saúde.

O estudo incluiu 13 países de primeiro mundo e a grande conclusão foi que o custo tornou-se a maior barreira para uma saúde melhor, com a desigualdade de renda agravando a crise de saúde. Há diferenças de dois dígitos entre as taxas de saúde relatadas por pessoas de alta e baixa renda e, como esperado, na confiança de que as instituições "farão o que é certo" em relação à saúde. Para a maioria dos entrevistados, o desempenho de governos, empresas, ONG e mídia em garantir a saúde está abaixo do ideal, apenas "meu empregador" foi citado como instituição que atua bem.

De uma forma geral, 52% das pessoas relatam uma lacuna significativa entre como cuidam da saúde e como gostariam que fosse cuidada, um aumento de 14 pontos percentuais (pp) desde 2022. Nos EUA foi de 45%, no Canadá 48% e Europa, Reino Unido, França e Alemanha, 46% cada. Os dados mais alarmantes vêm da Ásia desenvolvida: Coreia do Sul (66%, +23 pp) e Japão (60%, +16 pp).

O custo é o fator dominante. Em 9 dos 13 países, a inflação foi apontada como o principal fator negativo para a saúde. E a saúde vai muito além do físico: dois terços dos entrevistados consideram saúde física, mental, social e habitabilidade da comunidade ao avaliar o que seja ser saudável. Apenas 1% define saúde como puramente física. O dado mais impressionante é que 91% inclua saúde mental em sua definição de bem-estar. Essa visão ampla abre novas oportunidades de engajamento, especialmente com os jovens.

Para estabelecer caminhos para reconstruir a confiança, temos que ter em conta que 62% ainda confiam em empresas de saúde, mas querem ser vistos como indivíduos e que os relacionamentos com médicos sejam sólidos e que a confiança no ecossistema de saúde é um ponto importante para mudanças positivas.

A maioria dos entrevistados afirmou que quando os especialistas em saúde querem promover mudanças é muito importante que eles: "incluam-me na ciência" (60%), "mostrem como isso se encaixa na minha vida" (62%), e "deem-me voz" (67%).

A grande maioria dos funcionários acredita que os empregadores devam criar políticas para prevenir o excesso de trabalho e o "burnout" (83%), problema que 64% citou como prejudicial à saúde e é o que mais afeta a saúde dos entrevistados na China. E ainda respeitar os limites entre vida pessoal e profissional.

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