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O TEMPO jornal de fato

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA Por Luiz Carlos Amorim

Por Luiz Carlos Amorim - Escritor, editor e revisor, cadeira 19 na Academia SulBrasileira de Letras, Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, com 44 anos de trajetória. http://luizcarlosamorim.blogspot.com/

 

O Dia da Língua Portuguesa ocorreu recentemente, junto com o Dia de Portugal. Eu já havia falado, numa crônica anterior, da beleza desta nossa lingua, detentora da palavra saudade, que nenhuma outra consegue traduzir com a toda a exatidão de sentido que ela traduz para nós, que falamos português. 

Pois eu sei falar quase que só o português. Aprendi um pouco de inglês para me virar por aí, mas tenho dificuldade em ouvir e compreender outrem falando fluentemente. Até tenho algum vocabulário, consigo me expressar, mas ainda estou naquela fase de traduzir o que ouço em inglês. Então fico feliz quando chego num país como a Suíça, por exemplo, onde encontrei, em todos os lugares, gente falando o português:


portugueses, brasileiros moçambicanos, caboverdianos, angolanos, etc. E também a Itália, onde fui muito bem tratado, tanto em Veneza, como em Roma, como em Milão. E na Espanha, que o idioma é um pouco parecido com o português.

Nós, brasileiros, somos dos poucos países que falam uma só língua. A escola brasileira


ensina inglês desde o primeiro grau, mas ninguém sai falando aquela língua da escola regular: para isso é preciso lazer-se um curso específico. 

Em outros tantos pises por este mundo afora, além da lingua oficial, são ensinados outros idiomas e as pessoas saem da escola - regular, é bom frisar - falando mais duas, três linguas.


Numa viagem de Milão até a Suiça - de trem, e que percurso belíssimo aquele com os Alpes ao lado da estrada de ferro, com lagos e pequenas cidades se sucedendo - conhecemos uma moça croata, que saíra de seu país falando quatro linguas, aprendera o italano e estava aprendendo o português, por isso fizera questão de conversar conosco, para praticar.

Entao nossa Língua Portuguesa é uma língua sonora, prenhe de significados, melodiosa e cheia de cedência. E seus escritores estão entre os melhores do mundo. Então tenho o


privilégio de ler os nossos escritores contemporâneos, brasileiros e portugueses, moçambicanos,  caboverdianos. Já li Saramago, Walter Hugo Mãe, Miguel Torga, José Luís Peixoto e outros e agora estou lendo Mia Couto e Agualusa. 

Grandes escritores, como muitos dos nossos.


Por Luiz Carlos Amorim - Escritor, editor e revisor, cadeira 19 na Academia SulBrasileira de Letras, Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, com 44 anos de trajetória. http://luizcarlosamorim.blogspot.com/

 

O Dia da Língua Portuguesa ocorreu recentemente, junto com o Dia de Portugal. Eu já havia falado, numa crônica anterior, da beleza desta nossa lingua, detentora da palavra saudade, que nenhuma outra consegue traduzir com a toda a exatidão de sentido que ela traduz para nós, que falamos português. 
Pois eu sei falar quase que só o português. Aprendi um pouco de inglês para me virar por aí, mas tenho dificuldade em ouvir e compreender outrem falando fluentemente. Até tenho algum vocabulário, consigo me expressar, mas ainda estou naquela fase de traduzir o que ouço em inglês. Então fico feliz quando chego num país como a Suíça, por exemplo, onde encontrei, em todos os lugares, gente falando o português: 
portugueses, brasileiros moçambicanos, caboverdianos, angolanos, etc. E também a Itália, onde fui muito bem tratado, tanto em Veneza, como em Roma, como em Milão. E na Espanha, que o idioma é um pouco parecido com o português.
Nós, brasileiros, somos dos poucos países que falam uma só língua. A escola brasileira 
ensina inglês desde o primeiro grau, mas ninguém sai falando aquela língua da escola regular: para isso é preciso lazer-se um curso específico. 
Em outros tantos pises por este mundo afora, além da lingua oficial, são ensinados outros idiomas e as pessoas saem da escola - regular, é bom frisar - falando mais duas, três linguas.
Numa viagem de Milão até a Suiça - de trem, e que percurso belíssimo aquele com os Alpes ao lado da estrada de ferro, com lagos e pequenas cidades se sucedendo - conhecemos uma moça croata, que saíra de seu país falando quatro linguas, aprendera o italano e estava aprendendo o português, por isso fizera questão de conversar conosco, para praticar.
Entao nossa Língua Portuguesa é uma língua sonora, prenhe de significados, melodiosa e cheia de cedência. E seus escritores estão entre os melhores do mundo. Então tenho o
privilégio de ler os nossos escritores contemporâneos, brasileiros e portugueses, moçambicanos,  caboverdianos. Já li Saramago, Walter Hugo Mãe, Miguel Torga, José Luís Peixoto e outros e agora estou lendo Mia Couto e Agualusa. 
Grandes escritores, como muitos dos nossos. 

Luiz Carlos Amorim

Fundador e presidente do Grupo Literário A Ilha em SC, com 44 anos de atividades e editor das Edições A Ilha, que publicam a revista Suplemento Literário A Ilha, a revista ESCRITORES DO BRASIL e mais de 100 livros editados. Eleito Personalidade Literária pela Academia Catarinense de Letras e Artes. Ocupante da cadeira 19 da Academia Sul Brasileira de Letras. Editor do portal Prosa, Poesia & Cia. Mantenedor do portal PROSA POESIA E CIA: Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br  e autor de 35 livros de crônicas, contos, poemas, infanto-juvenil, três deles publicados no exterior.  Blog:  http://luizcarlosamorim.blogspot.com/

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