Por Luiz Carlos Amorim - Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, completando 45 anos de trajetória em 2025, editor das revistas SUPLEMENTO LITERÁRIO A ILHA e ESCRITORES DO BRASIL, Cadeira 19 na Academia Sulbrasileira de Letras e cadeira 19 da Academia Desterrense de Letras.
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Está chegando o inverno. Nesta segunda, depois do Dia das Mães, já tivemos que puxar casacos e agasalhos pela manhã. Estamos no outono, mas o frio acabou de chegar. Aquele tempinho bom de colocar uma roupa mais quente, fazer pão em casa e deixar aquele cheirinho delicioso tomar a casa inteira, junto com o cheiro do café feito na hora, aquelas sopas maravilhosas que em outras épocas a gente não tem oportunidade de degustar, o chá perfumado e fumegante, etc., etc. Dias de se aconchegar com os nossos entes mais queridos, com a família, com os amigos, pois na casa da gente ou na casa dos outros, é muito bom nos reunirmos, nos aproximarmos mais. Tempo de colocar todos à volta da mesa para convivermos mais,nos aproximarmos mais. O frio antecede a sua estação e a gente já começa a chegar a tainha, o prato principal do inverno, aqui em Santa Catarina e até no Rio Grande do Sul, talvez. Os cardumes vem em junho, quando são pescadas toneladas, mas algumas já começam a aparecer. Já disse em outra oportunidade que inverno sem tainha não é inverno e o fato de ter esfriado nos traz a presença, ainda tímida, da vedete das nossas mesas nos dias frios do litoral. Até o manacá-da-serra, o jacatirão de inverno, já está começando a florescer, também por antecedência, pois o tempo dele é junho, julho. Tenho visto pés de manacá-da-serra pejados de botões, uma abundância de promessas de cores no nosso inverno. Só faltava a azaleia não atrasar este ano e se adiantar um pouco para o inverno todinho se deslocar para mais cedo. Mantas, cobertores, casacos, meias e, quem sabe, luvas, cachecóis, botas, todos a postos. O inverno está aí. E as cores também. Porque inverno não quer dizer ausência delas, vejam a quantidade de flores que temos na estação dos galhos secos por causa do frio: temos jacatirões (manacás-da-serra), azaleias, flamboiãs, ipês, bouganvílias, cerejeiras japonesas, orquídeas, cravos, begónias, lírios, gérberas, camélias, magnólias, amores perfeitos, etc., etc. O inverno é aconchegante e colorido. Inverno é vida.
Meu manacá-da serra ou jacatirão de inverno que estava plantado no meio do jardim morreu, depois de grandes floradas. Eu o podei porque estava enorme, mas devo ter feito alguma coisa errada, infelizmente. Mas um novo está crescendo e logo florescerá. E suas flores se juntarão às dos hibiscos, das azaleias e outras flores do meu pequeno jardim, em um inverno próximo. Não tenho pressa. O inverno sempre volta. As cores também.
Luiz Carlos Amorim
Fundador e presidente do Grupo Literário A Ilha em SC, com 45 anos de atividades e editor das Edições A Ilha, que publicam a revista Suplemento Literário A Ilha, a revista ESCRITORES DO BRASIL e mais de 100 livros editados. Eleito Personalidade Literária pela Academia Catarinense de Letras e Artes. Ocupante da cadeira 19 da Academia Sul Brasileira de Letras e também cadeira 19 da Academia Desterrense de Literatura. Editor do portal Prosa, Poesia & Cia. Mantenedor do portal PROSA POESIA E CIA: Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br e autor de 35 livros de crônicas, contos, poemas, infanto-juvenil, história da literatura, três deles publicados no exterior. Blog: https://luizcarlosamorim.blogspot.com/
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