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O TEMPO jornal de fato

Histórias da Terra VII

Pela Professora Evani M. L. Riffel

      Caro leitor/a, cabe aqui uma introdução do tema “Histórias da Terra”, narrando e recontando histórias de nossa querida Terra Capinzal nos tempos de dantes, em capítulos e curiosos.

Em epítome, Distrito de Rio Capinzalsua colonização, velhos usos e costumes; livro escrito pelo memorável advogado, escritor e historiador Vitor Almeida, nato capinzalense. Livro este que abro para releitura de textos que remetem a formação cultural da nossa querida terra de Capinzal. As contribuições vêm desde os tempos de Campo Bonito. Tempo em que nossa Terra era mata densa, passagem de tropeiros e morada de indígenas.

Vitória, vitória... Lá vem a história... A saudar a cultura e memórias...da Terra!!!

Saudoso Forno de Barro

Pela Professora Evani M. L. Riffel

      Era uma vez ... o forno de pedra e barro! Essa história se enreda desde os tempos da fazenda dos Lopes, por volta do século XX. Na fazenda era de uso essencial o forno de barro.

      Óh, que doce aroma!!! Pão misturado, (farinha de trigo e porção maior de farinha de milho), assado no forno de barro com batatas doces sobre as brasas deixadas, pois precisavam de calor extra.

      O referido forno foi usado longamente em Rio Capinzal e sua utilidade ia além de assar pães, bolachas, cucas, bolos. Era usado também para assar os mais variados tipos de carnes: de gado, porco, frango inteiro e recheado, carne de cordeiro e outras. Diga-se de passagem, todos os quitutes assados no forno de barro eram deliciosos, cada qual era adequado no aquecimento conforme a necessidade, mais calor, menos calor, na queima de lenha e nó de pinho.

      O forno de barro possuía um respiro ou chaminé, o qual ficava aberto até a queima total da lenha formando um braseiro. As brasas eram regularmente mexidas e distribuídas uniformemente no forno com um rodo de lata. Posteriormente eram raspadas com o rodo e desciam efervescentes pela portinhola de abertura. O respiro era fechado com uma lata ou pedra, os pães adentravam no forno, mas antes palhas faziam o teste para não queimar. A portinhola era fechada com um latão, se o calor para assar qualquer quitute fosse pouco era recolhida uma forma de brasas e colocada dentro do forno. Se ao contrário o calor fosse excessivo o respiro do forno era aberto para escapar um pouco de calor. A lida com o forno exigia certa prática para que funcionasse a contento.

      Saudoso forno de barro com aromas do passado de nossa Terra “Capinzal!”


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