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Moção de apelo

  • - Vereador Dhiego Costa (PP).

Vereador Dhiego é autor de Moção de Apelo a projeto que tramita na Alesc para que os lacticínios obrigatoriamente informem ao produtor o valor que será pago pelo litro de leite

Herval d' Oeste - De autoria do vereador Dhiego Costa (PP), e aprovada por unanimidade, a Moção de Apelo nº 001/2017, dirigida ao presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), deputado Silvio Dreveck, em prol da aprovação do projeto de Lei nº 0135.4/2016,de autoria do deputado  Neodi Saretta, ao qual dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas de beneficiamento e comércio de laticínios de Santa Catarina de informar aos produtores de leite, na ocasião do pagamento, o valor mínimo a ser pago pelo litro de leite do mês seguinte.

                          Conforme Dhiego, o município de Herval d'Oeste produz de 25 a 26 mil litros diários, o que resulta numa produção de 700 a 800 mil litros de leite mês. A atividade leiteira gera R$ 1 milhão por mês. "A média paga hoje por litro varia entre R$ 1,05, o prejuízo chegou a R$ 250 mil em um mês, valor que não entra para o produtor, não gira no comércio, não gera imposto para o município, todos perdem" afirma Dhiego.

                        Nas propriedades aonde a bovinocultura de leite é a principal atividade, a instabilidade no preço do produto é muito mais prejudicial. Nos últimos dois meses houve uma queda de 30 centavos por litro. O produto é entregue, mas nunca se tem certeza sobre o valor que irá receber. " Justamente para que os produtores não sejam surpreendidos com o valor recebido a cada mês, apresento esta propositura para que o projeto que tramita na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, dispondo sobre a obrigatoriedade das empresas de beneficiamento e comércio de laticínios de SC a informar aos produtores de leite, na ocasião do pagamento, o valor mínimo a ser pago pelo litro de leite do mês subsequente, seja votado e aprovado".

                        Dhiego destaca que com a aprovação do projeto, os produtores poderão fazer uma programação financeira, mesmo que de curto prazo, e haverá a proteção da produção da agricultura familiar, onde os mesmos poderão optar por uma empresa que estabeleça o melhor preço do litro do leite. "Queremos com isso garantir que os nossos produtores possam ter mais segurança financeira quando do fornecimento do leite, não tendo mais a desagradável surpresa de receber menos do que imaginava por que o mercado se comportou de forma negativa. O produtor não pode ser mais ficar arcando sozinho com o prejuízo das oscilações do mercado. Poder fazer uma programação financeira seria o maior benefício que a aprovação do projeto poderia trazer, pois não se arrisca novos investimentos para melhorar a produtividade sem saber o preço do litro que será pago ao produtor".

 

 

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