Secretário Executivo do Ministério da Agricultura

Colatto destacou que o investimento em pesquisa ?vai ajudar para melhorar o padrão genético do alho brasileiro?. Além de reivindicar o apoio a pesquisa, os parlamentares reforçaram a solicitação dos produtores de alho para que seja prorrogada por mais cinco anos a tarifa ?antidumping? sobre o alho importado da China que entra no Brasil.  O parlamentar catarinense expôs que o ?alho chinês chega ao país com muito baixo e prejudica os produtores brasileiros. Por isso a importância de renovar a tarifa de US$ 0,48 sobre o quilo importado da China?.

O alho chinês entra no Brasil ao custo de US$ 0,90, já considerando a tarifa de importação US$ 0,48. Isso se deve ao baixo custo de mão de obra na China. No Brasil o  custo de produção do quilo no Brasil está hoje em torno de R$ 2,50. Diante disso, Colatto ressaltou ao secretário que ?o governo precisa evitar que os produtores de alho brasileiros tenham prejuízos com a importação do alho chinês abaixo do custo de produção do produto nacional e se mantenham no campo, garantido os milhares de emprego pelo País?.

Dados da Cultura do alho:

Na safra 2005/2006 a cultura do alho foi responsável pela geração de mais de 32 mil empregos direto no campo e 60 mil na cadeia produtiva. Nos últimos três anos o Brasil produziu cerca de 85 mil toneladas em 10,4 mil hectares, conforme o IBGE. Hoje, a produção de alho nacional abastece cerca de 30% da demanda, entre os maiores estados produtores estão Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina