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É BOM SABER...

O CORVO E A RAPOSA

No alto de uma árvore, um corvo segurava no bico um pedaço de carne. Uma raposa, atraída pelo cheiro, aproxima-se e lhe dirige a palavra:

- Ei! Bom dia, senhor corvo! Como o senhor está lindo! Como é bela a sua plumagem! Se o seu canto for tão bonito quanto ela, sinceramente, o senhor é a fênix dos convidados destas florestas.

E para mostrar sua ?melodiosa? voz ele abre o grande bico e deixa cair a presa.

A raposa se apodera da carne e diz ao corvo:

- Meu bom senhor, aprenda que todo adulador vive à custa de quem o escuta. Esta lição vale, sem dúvida, pela carne que agora comerei.

O corvo envergonhado e aborrecido, jurou, embora um pouco tarde, que nunca mais se deixaria levar por elogios.

 

(do livro ?La Fontaine e o Comportamento Humano?  - Psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto ? ditado pelo Espírito Hammed).

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Quantos indivíduos imaturos gostam das pessoas não por aquilo que elas são, mas por aquilo que elas os fazem sentir.

O elogio é um dos mais fortes aliados da sedução, é algo de que se serve freqüentemente na ?arte da adulação? para atrair e conquistar coisas ou pessoas. Lisonja é a expressão acentuada que emoldura reais ou fictícias qualidades, ações ou feitos de alguém, utilizando a dissimulação dos próprios sentimentos, intenções, desejos. A função primordial da lisonja é evidenciar qualidades que não existem.

Moral da história:

Assim como o corvo, há na sociedade homens que se deixam levar por elogios: são inseguros e desprovidos de coerência e geralmente não atingem o ideal pretendido ou não realizam seu projeto de vida. Não tomam uma decisão sozinhos nunca, sempre precisam de uma opinião alheia e geralmente nunca fazem nada porque as opiniões divergem muito; e se formos esperar pela opinião alheia, nunca faremos nada. Estas pessoas precisariam reconhecer e valorizar os seus potenciais internos, não dar importância a adulações, opiniões e julgamentos alheios.

Quem desenvolve sua individualidade não cria ilusões, pois tem as próprias razões e discernimentos diante da vida, mesmo que as vezes se equivoque, e quem não se equivoca, mas o importante é voltar atrás, reconhecer os equívocos e erros e corrigi-los e corrigir-se.

Reflexões sobre esta fábula e o Evangelho:

?Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que se comprazem em orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo, eles receberam sua recompensa?. (Evangelho Segundo o Espiritismo ? Cap. 27:1)

?Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ser enganado pela adulação dos insensatos? (Eclesiastes, 7:5).

 

Colaboração:

Centro Espírita Amor e Caridade ? Rua José Zortéa, 204- CAPINZAL SC.

Palestras Públicas ? segundas-feiras ? a partir das 19:50 horas.

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