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O TEMPO jornal de fato

Histórias da Terra II

Pela Professora Evani M. L. Riffel

Histórias da Terra II

Pela Professora Evani M. L. Riffel

Caro leitor/a, cabe aqui uma introdução do tema “Histórias da Terra”, narrando e recontando histórias de nossa querida Terra Capinzal nos tempos de dantes, em capítulos e curiosos.

Em epítome, Distrito de Rio Capinzalsua colonização, velhos usos e costumes;Capinzal: joias desta terra e desta gente; Tesouros Enterrados; livros estes escritos pelo memorável advogado, escritor e historiador Vitor Almeida, nato capinzalense.

Diga-se de passagem, a releitura de verdadeiras curiosidades e preciosidades, fatos e fotos, que oportunamente Vitor Almeida citou em uma frase histórica, sublime e de enlevo maior para conhecimento de nossas raízes:

“Não desejamos que o tempo sepulte a nossa História ou parte da mesma e, para salvaguardar a sua integridade procuramos resgatá-la, tirando-a, inclusive, do anonimato para muitos, registrando-a em definitivo para todos. ” (Vitor Almeida)

...Ei leitor/a...

Vitória, vitória... Ai vem história!...

A BELA MATA ARAUCÁRIA DE CAMPO BONITO

Pela professora Evani M. L. Riffel

      Conta a história que em meados do século XIX, por incentivo do governo imperial do Brasil, a gleba de terra denominada Campo Bonito, com mata nativa intocada, foi meada para a devida colonização. Passou por vários pretendentes até ser legalmente apossada por Manoel Lopes de Abreu.

      Manoel Lopes de Abreu junto à família, empregados e escravos deu início ao processo de colonização e formação da extensa fazenda dos Lopes com a criação de gado e muares. Aconteceu que Manoel Lopes de Abreu veio a falecer, passando a parcela que mais tarde seria o espaço físico de Rio Capinzal para seu filho Antonio Lopes de Abreu. A referida fazenda tinha uma extensão, nada mais, nada menos que 265 milhões a mais de metros quadrados de extensão.

Extensas terras que se apresentavam numa esplendorosa geografia cobertas de rica mata araucária e outras madeiras nobres nativas.

 O processo de colonização inicial não procedeu a derrubada desenfreada da mata neste período. No entanto, no decorrer da história com a vinda do braço forte dos imigrantes colonizadores, conduzidos pelos trilhos do trem, ocorreram vários períodos históricos na economia local.

      Caro Leitor/a, aqui a ênfase é para o ciclo madeireiro que ocorreu de 1930 a 1950, período político-administrativo do então Distrito de Rio Capinzal, que próspero, foi elevado em 1949 ao atual Município de Capinzal.

       O avanço populacional, o progresso e o desenvolvimento trazem suas mazelas e não foi diferente em Rio Capinzal. Durante o ciclo madeireiro exauriu-se a outrora intocável e exuberante mata nativa com espécies da fauna ameaçadas e com o passar do tempo algumas extintas.

Poetando... Óh, quão bela é a poesia e quão tão mais belo e pacífico seria o mundo se a poesia com suave toque nas emoções dissipasse a crueldade, a violência...  Ela toca mas a magia poética atinge a poucos que a acessam neste frenesi tecnológico que conecta o bem e o mal... “Que pena, tudo vale a pena se a alma não é pequena!”

.... Ao longe a lembrada centenária araucária

Ali onde majestosa se ergue, pousa a gralha azul

E... O saudoso olhar se perde...

Somos do Sul, Brasil infante,

Além da árvore lendária... No tempo... de “dantes,”

O churrasco , acompanha a paçoca de pinhão

bom chimarrão com pinhão sapecado no fogão

Mata bendita que teimosa sobrevive,

Céu, sol, somos do Sul!...

Chapéu de barbicacho, bombacha larga,  guaiaca ,

A camisa de riscado, a bota de cano longo, o berrante,

O troteado do cavalo, ou da mula carregando a bruaca

Nas passadas andanças troteando o gado em caminho infante

Partindo dos pampas do Rio Grande do Sul

Atravessando Santa Catarina e Paraná

Óh, imenso chão reluz, somos do Sul,

Inda existem vestígios dos caminhos das tropas, por cá!

 Referência: Distrito Rio Capinzal-Sua colonização,velhos usos e costumes/Vitor Almeida: Kaygangue, 2005.p.

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