Redação do Momento Espírita, com base no cap. 18, do livro Nos passos da vida, por Espíritos Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB. Em 14.5.2025
O que mais sofremos no mundo, não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É o desejo de lhe experimentar as sugestões.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
* * *
Que pontos de vista interessantes.
Perceber que o pior problema está na carga de aflições que criamos, desenvolvemos contra nós mesmos, e não no problema em si.
A maneira como encaramos qualquer situação é que dá a real dimensão da problemática.
Alguém poderá dizer: Mas a realidade é uma só! Um câncer na família é um câncer e pronto. Doença é sempre motivo de sofrimento para todos.
Sem dúvida, a dor existe e nos faz sofrer. Sofre quem a sente e quem está ao redor.
A questão está na forma como encaramos a experiência. Se há revolta, indignação, ou se conseguimos enxergar o fenômeno como um momento de aprendizado.
Lembremos: a dor não é nossa inimiga.
Ela é mecanismo de educação. Sofrer é da natureza.
Assim, poderemos enfrentar a doença de frente, com maturidade, perguntando o que ela veio nos dizer. Ou simplesmente sair correndo dela, gritando como loucos.
Essa a diferença. Perceberemos que são maneiras bem distintas de sofrimento.
Portanto, o que dá o tom do sofrimento em nossas existências está em nós mesmos e não fora de nós.
Vejamos o extremo disso que nos conduz para o desespero, a desesperança.
Se falarmos do transtorno da ansiedade, vejamos quanta aflição quando nosso emocional se volta para ameaças que não existem na maioria das vezes.
E quando são reais, não têm aquele tamanho que criamos ou imaginamos previamente.
Quanta aflição vivenciamos, antecipando o acontecimento que pode nem chegar!
E quanto desânimo nos assalta ante um percalço de maior dimensão, uma tarefa mais complicada.
Chegamos a expressar: Nossa, dá um desânimo só de pensar em começar.
Agindo dessa maneira, sabotamos a nós mesmos. Criamos todo um filme em nossa mente, criamos os monstros, tornamos aquilo intocável.
e, naturalmente, o desânimo aparece ameaçador.
O que mais sofremos no mundo é a expectativa, a imaginação prévia, o pré-julgamento, essa forma rasa de analisar tudo e todos.
O que mais sofremos no mundo é a cabeça vazia, desocupada, que abre espaço para pensamentos negativos, pois aquele que está sempre no trabalho, sempre produzindo, não encontra momentos para elucubrações absurdas.
Precisamos educar a mente. Precisamos educar os pensamentos. Muito do que pensamos não corresponde à realidade.
E muita realidade pode ser diferente com um pensar diferente.
Pensemos nisso.
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