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HOMEM-LIVRO

  • - Por Luiz Carlos Amorim

Por Luiz Carlos Amorim


Por Luiz Carlos Amorim - Escritor, editor e revisor. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, em SC, com 41 anos de trajetória divulgando novos autores. Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br

Vi, outro dia, uma reportagem sobre o "Homem Livro", de Aracaju. Por que ele é chamado "Homem Livro"? Porque angaria livros, junta-os e sai à rua para distribuí-los às pessoas, gratuitamente. Ele pede livros em doação e os entrega para quem gosta de ler. Não é sensacional? Já conheci homens livros e muitas mulheres muitos livros. Já incentivadores de livros, gente que sai no bairro e pede livros aos vizinhos e vai formar uma biblioteca comunitária, gente que ao invés de pedir as escolas, pede lixo reciclável, então os vende para comprar livros novos para bibliotecas e bibliotecas. Aqui em Florianópolis há um menino que pediu um cantinho do pai, biblioteca foi coletando livros até na comunidade e improviso uma e agora emprestam livros às pessoas do bairro. De graça, é claro.

Mas não tinha um personagem curioso assim como o "Homem Livro", que pede por onde passa, vai ao centro da cidade caracterizado na sua roupa existem trechos de livros, capas de livros, tudo sobre livros - e os visto à comunidade . Os homens livros precisam que eles se multipliquem para que o incentivo à leitura e o acesso ao livro seja tão caro hoje em dia, seja tão democratizado de maneira tão generosa.

Informação de mais generosa gente como o "homem livro", que se transformou em estandarte vivo em prol da democratização do acesso à leitura, em prol da informação de mais leitores e de promoção de uma distribuição de cultura. É bom ver iniciativas como esta. A gente constata que nem tudo está perdido. Que ainda existem novas ideias, criatividade e dedicação na luta contra a ignorância e a miséria. Que quem se preocupa com a educação das pessoas, como mais humildes, ao contrário de governantes, mas que promovem a cultura e ao invés disso, fazem a questão de nossos governantes.

Todos os livros dedicados à educação em levar, de seus leitores de educação como idades, democratizando-o e acessível à professora Mariza, de Joinville, ea professora Edna Matos, com vitoriosos. Sei que há muitas outras pessoas como elas e como o homem livro por aí, graças a Deus, e o grau a Ele por elas existirem.

Há uma luz no fim do túnel. Há esperança para nós, seres humanos. Ainda.


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