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Prof. Dr. Adelcio Machado dos Santos Jornalista (MT/SC 4155)
Inicialmente, em uma noite inesquecível, o cinema brasileiro foi agraciado com uma das maiores vitórias de sua história: o Oscar de Melhor Filme Internacional, para o filme “AINDA ESTOU AQUI”. a emoção, a alegria e o orgulho tomaram conta de todos que acompanham a arte cinematográfica do Brasil, que, apesar de todas as dificuldades e desafios, nunca deixou de lutar por seu espaço no cenário mundial. E é com essa vitória que surge a afirmação de que, apesar dos percalços e das adversidades, o Brasil ainda está aqui, firme e forte, pronto para conquistar o mundo.
O prêmio conquistado não é apenas uma homenagem ao talento e à dedicação de cineastas, atores, roteiristas e toda a equipe envolvida na produção de um filme que representa a cultura nacional, mas também uma afirmação de resistência e perseverança. A vitória no Oscar simboliza o poder da arte como ferramenta de expressão, de reflexão e de mudança, e é uma prova de que a voz brasileira é potente e tem força para atravessar fronteiras.
Destarte, o cinema brasileiro sempre se configurou em revérbero de sua sociedade, com suas nuances, suas contradições e sua riqueza cultural. Desde os primeiros filmes, como "Vidas Secas" e "Central do Brasil", até as produções mais recentes, o Brasil tem mostrado ao mundo a complexidade de sua história e a diversidade de seu povo. Cada filme, com suas particularidades e contextos, tem sido uma contribuição valiosa para o entendimento das questões sociais, políticas e culturais do país.
E essa vitória no Oscar é, sem dúvida, um reconhecimento de toda essa trajetória. É a coroação de um trabalho árduo e contínuo, que não se resume a uma premiação, mas sim a um processo de consolidação da arte nacional em nível global. A produção que levou a estatueta de Melhor Filme Internacional não apenas encantou o público internacional, mas também apresentou uma narrativa que ressoa profundamente com as questões universais da humanidade.
Todavia, entrementes, essa conquista se configura lembrete de que o caminho do cinema brasileiro nunca foi fácil. A luta por recursos, a busca por uma estrutura de distribuição mais eficiente e a constante necessidade de visibilidade no cenário internacional são desafios que fazem parte da rotina dos realizadores. E é justamente nesses momentos de adversidade que a arte se torna uma ferramenta ainda mais poderosa, capaz de unir, de emocionar e de inspirar.
Por conseguinte, o Oscar se constitui símbolo da resistência cultural do Brasil. Ele é a resposta àqueles que, por anos, tentaram minimizar o impacto do cinema nacional e àqueles que duvidaram de sua relevância no mundo globalizado. O Oscar é a nossa voz dizendo: "Estamos aqui, resistindo, criando e mostrando nossa identidade ao mundo". O Oscar é nosso porque, na arte, o Brasil nunca se calou, e nunca se calará!
Outrossim, essa vitória não é apenas uma celebração para o cinema brasileiro, mas para todos os brasileiros que, dia após dia, lutam por um país mais justo, mais inclusivo e mais representativo. O Oscar, em sua grandiosidade, nos lembra que, mesmo nos momentos mais difíceis, a arte continua a ser uma forma de resistência, uma forma de esperança e uma forma de nos mantermos unidos em torno de nossa identidade, de nossas histórias e de nossas conquistas.
Em epítome, o Brasil ainda está aqui, e agora, mais do que nunca, o mundo sabe disso. O Oscar é nosso, e o cinema brasileiro segue sua trajetória de brilho e força, provando que, mesmo diante de tantos reptos, a arte e a cultura têm o poder de superar qualquer obstáculo.
Por final, o Oscar é o nosso grito de vitória, e ele ecoa por todos os cantos do Brasil e do mundo.
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