Entre os percalços do cotidiano vamos levando a vida, num dia as flores se evidenciam, noutro cabisbaixos buscamos forças para vencer o desânimo e as energias negativas que nos assolam! Não canso de escrever que viver é uma arte, ainda frente a tantos desafios emanados do século vinte e um, portanto, neste duelo existencial deveremos ser exímios artistas para vencer obstáculos e superar artimanhas e ser vencedor.
Dentre os empurrões e decepções temos a certeza do crescimento, sobretudo quando se consegue solidificar quesitos desta caminhada, dentre eles: a crença na espiritualidade, que pode se chamar ‘religião’, sabendo que contamos com uma multidão (falange) de bons espíritos guiadores e sentinelas que contribuem para não sermos derrotados. Nasci em uma família aonde minha mãe fazia seus filhos orar ao Anjo da Guarda, lembro que em nosso quarto havia um quadro com um anjo protegendo duas crianças. Neste contexto, outro ponto importante, trata-se da educação recebida no ‘berço’. Este é um esteio que vai alicerçar dando impulso e coragem, além do discernimento e da luz necessária para não retroceder!
Como escrito anteriormente, quando há base é advinda da boa educação familiar, a conduta torna-se íntegra e haverá discernimento nos momentos de indecisão e de vontade de desistir ou mudar a conduta para más inclinações. Esta postura, em muitos casos foi advinda de chineladas nas nádegas ou por varadas nas pernas, fazendo compreender qual deveria ser o caminho para ser seguido, sem ser tortuoso. Não defendo espancamento e nem volta da palmatória quanto à forma de educar; apenas apresento as consequências que recebíamos pelo fato de não obedecermos aos nossos pais; não tenho dúvidas que atualmente essa conduta contribuiu na formação de meu caráter e personalidade!
A questão da educação familiar é fator preponderante para se entender outro quesito, também sustentáculo existencial: a família que constituímos! Sobretudo, quando há geração de filhos. Por exemplo, quem não passou por algum momento, aonde somente a lembrança de filho vindo à mente, não nos deixou fazer alguma besteira? Por algumas vezes passei por essa situação!
A vista disso, nas reviravoltas da existência, devemos ter na consciência que não serão os bens materiais, nem mesmo o afamado dinheiro ou outra espécie de riqueza que faz o ser humano ter firmeza na caminhada. Lembro: por meio da espiritualidade e alicerces familiares será possível passar pelas reviravoltas da existência!
E onde ficam os ‘amigos’ neste contexto? Eles podem ser auxilio nos momentos difíceis? Na famosa obra literária do francês aviador e ilustrador Antoine de Saint-Exupéry intitulada de ‘Pequeno Príncipe’, encontramos uma frase: “Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo!” De fato, neste deserto mundo materialista, aonde o interesse se resume em ‘grana’, o coração humano transforma-se em pedra e dificilmente vão se encontrar verdadeiros e leais amigos! Desculpem a franqueza, mas as punhaladas recebidas levaram-me ao recolhimento, tendo a postura em contribuir com alguma instituição de caridade, assim, não haverá decepção relacionada com os falsos amigos.
Nessa luta existencial, por acaso quem ler este artigo, nunca passou por momentos de desânimo e desolação? Creio ser difícil! A propósito, os próprios ‘santos’, por exemplo, nunca tiveram a vida como ‘mar de rosas’! Estes viveram profundos ‘martírios’ pessoais!
Vivamos determinados, tendo garra e discernimento, sabendo que em muitos momentos iremos enfrentar reviravoltas que irão demonstrar quanto devemos aprender!
Pense nestas questões!
Observação: Deixo as boas energias e orações à assídua leitora, Dona Romilda, mamãe que se encontra hospitalizada. Suplico ao Doutor Bezerra de Menezes e Falange de Maria para guiar os médicos e regresse logo à sua casa.
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