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TRADICIONALISMO EM ANITA GARIBALDI
CAVALEIROS DOS LAGOS
SÉRGIO MARTINS PINHEIRO
Um grupo de aproximadamente 10 cavaleiros fazem o deslocamento até os eventos realizados na região de uma forma diferente. Ao contrário do tradicional automóvel, eles utilizam o cavalo e a companhia dos familiares para chegar aos locais das festas. O cansaço do trecho dá lugar ao companheirismo e a uma boa conversa, geralmente sobre a exuberância da paisagem encontrada pelo caminho.
Sapateiro, Celião do banco, Baldasso, Bom Cabelo, Zote, Zé Gracietti, Açucareiro, Galizé e Dr. Beiço, além do Prefeito Rui, que nestas horas se transforma no Padre Chico, são os principais coordenadores da equipe. O codinome serve de diversão durante o percurso. ?É uma brincadeira saudável?, fala Luis Carlos Pereira, ou o divertido bom cabelo.
De acordo com o presidente da entidade intitulada ?Cavaleiros dos lagos?, Nilson Varela, ou simplesmente, sapateiro, como é conhecido pela turma, à idéia surgiu há dois anos, movidos pelo entusiasmo e pela vontade de manter vivo, os costumes e a tradição dos antigos tropeiros.
?Estamos irmanados em virtude, primeiramente, da paixão que temos pela natureza. Foi à maneira que encontramos, de alertar as pessoas, sobre importância de se preservar o meio ambiente que nos rodeia?, ressaltou o coordenador.
Para ele, a cavalgada não agride a natureza. Pelo contrário, ajuda na preservação da fauna e da flora, a qual vem sendo depredada de forma irresponsável pelo homem nas últimas décadas.
Sapateiro destaca a integração, como sendo, outro motivo que une os cavaleiros. ?Também, aproveitamos para divulgar a festa do migrante e a cavalgada que faz parte da programação no mês de novembro. Nós vamos até lá, esperando o retorno de um grupo em nosso evento?, afirma.
Nestes dois anos de existência, os cavaleiros já participaram de eventos como a festa da cana-de-açúcar em Celso Ramos, festa de Santa Tereza em Esmeralda no Estado Gaúcho e Agricultura Familiar em Cerro Negro.
Neste mês de julho, a agenda identifica à visita a dois outros lugares. Bocaina do Sul, na mostra de campo e Cerro Negro na festa do Colono.
Ume exemplo de amor à cultura.
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