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VOLTANDO NO TEMPO

O livro “Maria Fumaça uma Volta ao Passado”,

1989 – 2023 – são 34 anos de trabalho prestado.

O livro “Maria Fumaça uma Volta ao Passado”, de autoria de Paulo Eliseu Santos, sobre a estrada de ferro sul do Brasil foi de muita importância para o povoado do Vale do Rio do Peixe.

Fatos Históricos

Quarto Capítulo

Passeio esportivo

Com o surgimento do Arabutã F.C., nos idos de 1940, os jogos de futebol por esse time eram realizados em localidades distantes, como Marcelino Ramos, Piratuba, Barra do Leão, Joaçaba etc. Distantes no sentido de que as rodovias eram precárias na época, e se chovesse, ficava pior ainda. Voltemos a escrever sobre os passeios esportivos. No ano de 1957, quando o Arabutã ia jogar em Marcelino Ramos, em Capinzal, ficávamos na expectativa do resultado do jogo. Geralmente os atletas do Arabutã saíam no sábado, de Capinzal para que no dia seguinte, domingo, pudessem estar descansados para o jogo. O retorno ocorria na segunda-feira cedo. Ao chegarem na Estação Ferroviária de Capinzal, a maioria dos jogadores rumava para a Rua XV de Novembro, momento em que muitos torcedores aguardavam os jogadores para saber do resultado do jogo. Como no futebol existe três resultados (ganhar, empatar ou perder) a emoção tornava-se maias agitada, porque sempre tinha a seguintes questões: “será que ganhamos?”. Quando era vitória, havia alegria; dava bronca quando o resultado do jogo era negativo.

Mais isso foi muito salutar para todos, por que nós, os torcedores, apreendíamos que não é sempre que se ganha; para os jogadores, ficou a lembrança da torcida para eles, que acreditava no time, na vitória, no empate ou na derrota.

Em 1958, fundamos um time de futebol que passou a ser chamado de Palmeirinha, e utilizamos por diversas vezes o trem para jogar em Barra do Leão e Joaçaba.

Naquele tempo, havia um campo municipal, localizado onde atualmente fica a praça e a rodoviária. Bem perto da estação ferroviária, havia uma enorme caixa de água, para abastecer a caldeira da locomotiva.

Muitas vezes utilizamos essa água, abrindo o registro de saída de água, para limpar o nosso corpo. Principalmente quando chovia e o campo estava sem grama, essa quadra se tornava um lamaçal, nos dias chuvosos. Era uma festa. O chefe da estação, muitas vezes, nos pegava em flagrante e gritava: - Saiam já daí, seus moleques. Era uma correria. Uns iam em direção do frigorífico e outros fugiam pela Rua do Hospital São José. Travessuras de crianças. Bons tempos que não voltam mais.   

Obs: Na próxima edição, Quinto Capítulo, Desativação da malha do transporte ferroviário no Brasil.

ATENÇÃO - Deixe registrado o passado nas páginas de O TEMPO jornal de fato, o que poderá ser visto também na posteridade, para tanto, mande foto e as informações.

Aldo Azevedo / jornalista

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