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ERA UMA VEZ...
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- Evani Marichen Lamb Riffel (Pedagoga e Psicopedagoga).
Por Evani Marichen Lamb Riffel
Era uma vez um fazendeiro muito conhecido e estimado que vivia nas bandas da região do Meio Oeste catarinense. Tributos de homem bom, caridoso e honesto traziam bons ventos, bons ares, boa sorte e prosperidade em seus negócios e na propriedade.
Certo dia, naqueles idos tempos, o fazendeiro se deslocou para a vila mais próxima, em busca de provimentos. O lugarejo estava movimentado e prosa aqui, prosa ali atrasaram seu retorno para a fazenda.
A velha charrete, conduzida pelo cavalo Baio seguia lenta na estrada penosa, clareada pela lua cheia naquela sexta- feira 13. O condutor em leve cochilo acordou sobressaltado com a breca da charrete num supetão:
Créc... crec, cract!!!!... Eia cavalinho Baio! Parecia banhado d'ouro: Que belo reluz!
O condutor atônito vislumbrou figura inimaginável na ousadia luminosa da aparição!!! Tal prodígio, portento, seria sonho ou assombração do além?
E... Falou pausada e forte, a visagem, com faíscas saltando em meio às palavras proferidas, trazia mensagem errante:
-Nesta rocha entremeada por sulco terreno, escave bom homem, escave incansavelmente ao nascer de cada novo dia. Encontrarás, por certo, um apreciável tesouro vindo o tempo certo e lugar preciso.
A noite cai branda sobre a charrete que agora é conduzida sozinha pelo cavalo Baio, com caminho de retorno treinado de delonga data.
No raiar do novo dia o agricultor desperta de sono pesado ainda embarcado na charrete. Estonteante segue para a casa grande da fazenda. O café coado, cheiroso, preparado pela velha cozinheira negra, escoa pela manhã e atiça a lembrança da noite anterior: -Aquela visagem mensageira que veio à mente em lampejos... Seria sonho sonhado ou um mensageiro enviado especial???...
Acreditou e...
Daquele dia em diante o agricultor seguiu por anos e anos a escavar o tal local sigilosamente, ninguém o sabia.
Até que, muito tempo depois, convencido de que fora sonho, pensou em desistir de tal faina. Até que a picareta... Opa! Trim, trim, trililim... Bateu em algo muito sólido... Ferro, talvez!
Abaixou-se cautelosamente o bom homem e retirou, do buraco fundo que escavara, uma panela. Uma panela reluzente!!! Uma panela com um tesouro memorável. Finalmente!!!... Tantos anos se passaram e veio a certeza...
Naquele dia longínquo ele não sonhara!
P. S.
Caro(a) Leitor(a), encontre seu tesouro. Não desista! Um dia chegará. A validade e o valor são únicos, individuais, mas a recompensa da boa semeadura é a boa colheita, quer materializada ou sentida, apreciada, espiritualizada, pois bem diz a sabedoria popular: "Leva-se da vida, a vida que se leva!"
Por Evani Marichen Lamb Riffel
Escritora, pedagoga, psicopedagoga.
E-mail: evaniriffel@bol.com.br
Whatsap: (49)999332139
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O TEMPO jornal de fato"
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