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Cresce a taxa de sobrevivência das micro e pequenas empresas
Pesquisa do Sebrae 'Taxa de Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas' mostra que os empreendedores têm buscado mais conhecimento e informação para tocar os negócios
As micro e pequenas empresas estão sobrevivendo mais. Segundo a mais nova pesquisa do SEBRAE sobre o tema, 78% dos empreendimentos abertos no período de
Os dados fazem parte do estudo 'Taxa de Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas', encomendado pelo Sebrae a Vox Populi e no fim de agosto
Para rastrear essas empresas, foram consultadas as bases de dados cadastrais de várias fontes, como a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Cadastro Central de Empresas do IBGE (Cempre), Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), Secretaria da Receita Federal, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e Juntas Comerciais estaduais.
A pesquisa traça o perfil do empreendedor de micro e pequena empresa e também traz um dado inédito, que não havia sido abordado na pesquisa anterior. Trata-se do levantamento do tempo que o empresário leva para fechar legalmente sua empresa.
O gerente do SEBRAE/SC destaca que o empreendedor de pequeno negócio ?tem boa escolaridade, busca o conhecimento e a informação para tocar sua empresa. Outro dado positivo é que a pequena empresa tem evoluído na contratação com carteira de trabalho assinada, confirmando a força empregadora dos negócios de pequeno porte", ressalta.
Segundo a pesquisa, no período de
Fatores condicionantes
Na pesquisa recente foi constatada uma elevação no grau de escolaridade dos proprietários das empresas ativas. Nesse período, se comparado com o da pesquisa anterior, de 2000/2002, diminuiu o número de empresários com até a 4ª série do ensino fundamental ? 2% na pesquisa atual e 3% na pesquisa anterior. Houve também um aumento de empresários com 8ª série incompleta, 8% contra os 7% constatados na pesquisa anterior.
Os empresários com curso superior incompleto correspondiam ao percentual de 46% na pesquisa anterior; na atual representam 49%. Os empresários com superior completo passaram de 29%, na pesquisa anterior, para 30%, na atual.
A pesquisa também analisou o percentual de empresários que, entre os anos de
Aos empresários que procuraram ajuda, foi oferecida uma questão de múltipla escolha, com dez alternativas, para que eles listassem os lugares em que buscaram auxílio. A resposta 'contador' ficou em primeiro lugar entre as empresas ativas durante os três anos consecutivos, com taxa de 42%. As empresas extintas também elegeram o contador como a sua principal fonte de consultoria, variando as taxas entre 35% e 45% durante os três anos pesquisados.
O SEBRAE foi o segundo mais votado tanto pelas empresas ativas, com 17% em 2005, quanto pelas extintas, com 19%. Esses percentuais cresceram expressivamente com relação à pesquisa anterior (2000/2002), quando foi constatado que, nas empresas ativas, a procura pelo Sebrae era de 4% e nas extintas 3%.
Medidas de apoio
Os proprietários das empresas ativas e extintas em 2005 foram questionados sobre quais as medidas de políticas de apoio às micro e pequenas empresas são mais importantes. Eles podiam marcar múltiplas respostas. Em primeiro lugar, ficou o tratamento diferenciado tributário com 68% (empresas ativas) e 71% (empresas extintas).
Em segundo lugar ficou a questão do crédito preferencial (juros e prazos) com 63% para empresas ativas e 58% para empresas extintas. E em terceiro veio o treinamento de pessoal, com 39% e 35%, respectivamente para empresas ativas e empresas extintas. Também foram citadas outras medidas com menores percentuais, como desburocratização do registro e da baixa de empresa, disponibilização de informações de mercado, programa de cooperativismo, acesso a compras governamentais e programa para facilitar as exportações.
De acordo com a pesquisa, é possível avaliar as principais causas da mortalidade precoce das empresas. Na opinião desses empresários, entre 2003 e
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