PROMOTORIA E POLÍCIA AMBIENTAL ?QUEREM ACABAR A VIDA NO CAMPO? PROTESTA COLATTO

Chapecó (24/7/2007) - A legislação ambiental ?está determinando o fim da vida no campo?, protestou o deputado federal Valdir Colatto (PMDB). Disse que no roteiro de visitas que cumpre no Oeste constatou que ?é assustadora a situação dos agricultores? em decorrência das exigências ambientais ?que não tem limites e desconsideram a questão humanitária?. A lei é usada ?a ferro e fogo?.

O parlamentar disse que as atividades no meio rural estão sendo totalmente inviabilizadas porque a legislação restringe perigosamente o desenvolvimento produtivo. ?É um absurdo, uma desumanidade o que estão fazendo com os agricultores? lamentou. Destaca que o que mais ouviu foram reclamações contra as exigências e apelos para que providências sejam tomadas.

Nesta terça-feira Colatto recebeu apoio da Cooperativa Regional Alfa de Chapecó, uma das maiores do País, com mais de 15 mil famílias associadas. Em visita ao vice presidente Romeu Bet, Colatto tratou da questão. ?A Alfa está muito preocupada com o que está acontecendo? enfatizou Bet. Acrescenta que os associados ?são os que sentem na pele a falta de diálogo e a rigorosa legislação?. Entende que é preciso bom senso para evitar ?a literal quebra da agricultura bem mais rápido que se possa imaginar?.

Colatto disse não entender porque tanta pressão sobre o agricultor para que cumpra a legislação. Lembras que apenas 12% da área urbana de Santa Catarina possuí esgoto sanitário ?e ninguém faz exigências alguma para que os dejetos humanos não poluam?. Em contra partida no setor rural a cobrança ?é absurda?.

Para o deputado a Promotoria Pública e a Polícia Ambiental estão sendo muito enérgicas e tomam atitudes ?ignorando a realidade das pequenas propriedades?. Mostra que polícia ?é para cuidar de bandido e não massacrar o indefeso colono?. Ilustra que ?aos bandidos regalias, aos agricultores os rigores da lei?. Revela que 30% das ações judiciais em tramitação envolvem questões ambientais. Para ele ?isso é assustador?.

Na Câmara dos Deputados Colatto ?é uma voz sem eco?. Mesmo alertando com freqüência sobre o critico quadro, não encontra sustentação ao grito. ?Lamentavelmente o assunto não está merecendo a atenção que devida e isso é muito grave?. Ele estuda até o desencadeamento de conjunta mobilização nacional de todos os setores envolvidos para discutir o tema e encontrar saída. Questiona a quem interessa esta rigorosa pressão sobre o homem do campo e faz previsões catastróficas. Acredita que sem firmes atitudes ?vai faltar comida porque estará acabado o sistema produtivo?.

Colatto (e) discutiu impedimentos da legislação com Bet