Moções de Aplauso – Câmara de Vereadores de Capinzal, 01/11/2025 |
Por Luiz Carlos Amorim - Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, completando 45 anos de trajetória em 2025, editor das revistas SUPLEMENTO LITERÁRIO A ILHA e ESCRITORES DO BRASIL, Cadeira 19 na Academia Sulbrasileira de Letras e cadeira 19 da Academia Desterrense de Literatura. https://luizcarlosamorim.blogspot.com/
Estou na Bélgica, depois de ter passado algumas semanas na França, passeando pela Provença e pela Côte D´Azur. Antes estava em Portugal, onde já havia ficado um mês, visitando meus netos, e para onde volto depois daqui, para ficar mais um mês e pouco.
A Bélgica é uma beleza. Estou em Bruxelas e fui também à Bruges, de trem, e a viagem é muito bonita porque a gente vai apreciando as pequenas cidades por onde se passa, e as casas de campo são belíssimas, uma arquitetura diferente do que se vê em outros países, principalmente no Brasil. Muitos telhados com placas para captação de energia solar e também torres eólicas onde já mais vento, para mais energia limpa.
Em Bruges, pegamos bastante frio, mas estávamos prevenidos: luvas, cachecol, gorro, meias de lã, casacos pesados de inverno, etc. A cidade, medieval, é belíssima. A arquitetura nas cidades como Bruges e Bruxelas não são iguais às de cidades antigas de outras países, têm suas singularidades e são muito interessantes. A cidade de Bruges é a Veneza da região, então tem vários canais e, mesmo a temperatura estando por volta de zero grau, havia barcos lotados levando turistas para passear. O centro histórico é grande e muito bonito, com prédios de centenas de anos, um tanto diferentes de tudo aquilo que a gente já viu pela Europa. Tudo muito bem preservado.
Comemos batatas fritas com carbonade, duas comidas típicas do país. Carbonade é um cozido de carne em pedaços médios, com um molho denso a base de cerveja, bem temperado. Uma delícia. Foi um almoço e tanto.
Em Bruxelas, vistamos a Grand Place, como não poderia deixar de ser, de dia e de noite. De dia é interessantíssima, pois os prédios centenários são singulares e fabulosos. De noite é ainda mais bonito, porque nesta época de Natal tem uma iluminação especial, com projeção de imagens sobre as paredes monumentais.
Visitamos a feira de Natal, também, imensa, e experimentamos o wafle, que aqui se chama gaufre. Com pistache, um assinte ao paladar. O chocolate, especialidade do pais, é finíssimo. Acho que só o chocolate suíço é melhor, e olhe lá. Mexilhões com batatas fritas também são tradicionais aqui.
Mas o que mais me pareceu interessante aqui foi a língua, ou as línguas faladas aqui. São três: francês, holandês e flamengo. Flamengo, segundo pesquisei com os moradores daqui, no meu parco inglês, é um mix das duas outras. Chamou-me muito a atenção o fato de as coisas estarem escritas, em todo lugar, tipo em placas, publicações, inscrições, em duas línguas: em francês e na outra língua, o flamengo, mix de francês e holandês.
O primeiro ticket de trem, por exemplo, saiu na outra língua que não o francês. Nas ruas, a gente ouve as pessoas falando francês e falando o flamengo, também. Perguntei o que era mais falado, e me responderam que é o francês. Mas a outra língua é muito falada. Quer dizer, as três línguas não se restringem, cada uma, a uma região. Elas são faladas por todo o país, foi o que me informaram. As pessoas podem falar mais de uma delas e, também, o inglês. Não tive dificuldade com o meu francês ruim, porque todos com quem falei falavam também o inglês. Alguns até falavam o espanhol. E encontrei também brasileiros e portugueses trabalhando por aqui.
Uma aula de cultura geral. Gostei demais. E há muito mais a descobrir e aprender.
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