SAÚDE DE LACERDÓPOLIS CONCLUÍ ENCONTROS COM 2º GRUPO DE GESTANTES |
Redação do Momento Espírita
Conta-se que Santa Teresa d'Ávila, em uma de suas viagens pela Espanha, cujo objetivo era abrir novas casas da Ordem das Carmelitas Descalças, foi surpreendida por uma tempestade.
Os ventos e a chuva se fizeram insistentes, no momento em que ela atravessava uma ponte bastante frágil.
Percebendo como a ponte sacudia e também o volume das águas do rio que crescia, ela se apavorou e suplicou a Jesus que a protegesse.
O vendaval continuou. Com imenso esforço, ela conseguiu alcançar a outra margem.
Molhada, cansada e nervosa, constatando que a chuva prosseguia torrencial, reclamou:
É assim que o Senhor trata aqueles que O amam?
Em seguida, reflexionando um pouquinho, murmurou:
É por isso que são bem poucos aqueles que O amam.
Provavelmente, as palavras da monja sejam verdadeiras. Ela conhecia o quanto de esforço se exige daqueles que desejam semear luzes nas consciências e espalhar consolo.
Para ela, naquela época medieval, bem mais difícil, tendo que lutar com a ignorância e o fanatismo dos homens.
Contudo, jamais desanimou, não desistiu nem se frustrou. Mesmo quando o corpo doente se dobrava de cansaço, pelos sacrifícios que se impunha, prosseguia decidida.
O exemplo dela bem nos serve. Quando nos encontramos atendendo necessitados, habitualmente reclamamos das condições e da aspereza das tarefas.
Reclamamos que aqueles a quem estamos servindo, doando do nosso tempo e das nossas horas de lazer, de descanso, se mostram mal-agradecidos, sempre exigindo mais.
Reclamamos das crianças pobres que se mostram mal-educadas e agressivas. Reclamamos dos doentes que, mesmo usufruindo da nossa presença e dos pequenos mimos que lhes levamos, continuam depressivos e desanimados.
Apontamos as falhas dos serviços da creche, do velhanato, do albergue ou do hospital em que servimos, de forma voluntária, dizendo como a administração não colabora para a realização daquilo que nos propomos.
Reclamamos e nos desanimamos, chegando a abandonar a tarefa.
* * *
As tarefas do mundo, quando interrompidas, podem ser recomeçadas. No entanto, aquelas que têm por objetivo iluminar vidas, quando abandonadas, deixam marcas nas almas.
Importante, pois, seguir no propósito de fazer o bem, recordando Jesus.
Por maior fosse a multidão que O seguisse, Ele se preocupava com as suas necessidades e jamais deixou de atender alguém.
Compadecido dos que O buscavam, porque os via como crianças espirituais mais preocupados com a saúde do corpo do que com as questões da alma, Ele os atendia.
Usava a palavra de esclarecimento e auxiliava os caídos a se reerguerem.
Tudo fazia com amor, sem jamais reclamar...
* * *
O bem que se faz não pode fazer mal a quem o pratica. Seria irracional.
O bem possui uma dinâmica própria que renova as forças e estimula a coragem para a luta.
O que pode ocorrer é o cansaço do corpo, que logo se recupera pelo repouso. Mas o desinteresse, o tédio e a fadiga contínua, quando no exercício do bem, são sintomas de enfermidade da alma.
O bem, pelo prazer de servir, é fonte constante de bom ânimo e esperança.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 17, do livro Sendas luminosas, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 25.11.2025
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