Curso de Publicidade e Propaganda realiza mais uma edição do Minha História com PP |
Topo-Gigio
Era uma empresa com significativa participação sócio-econômico regional.
Em seu quadro de pessoal constavam mil e oito trabalhadores diretos quando da dissolução societária em 1980; no ramo de sua atividade situava-se entre as seis maiores empresas brasileiras; seus produtos de excepcional qualidade destinavam-se a exigentes fins cuja produção, cinqüenta por cento eram consumidos por mercados internacionais das mais adiantadas civilizações distribuindo-se no mercado interno o que mais era produzido.
Caxias do Sul/Bento Gonçalves, entretanto, maior pólo moveleiro gaúcho, não correspondia em compras a expectativa da empresa .. Isso se constituía até em ressentimento da empresa pois que além da identidade de origem étnica, aquele mercado ostentava ótimo conceito empresarial, por conseguinte muito ambicionado. As vendas de seus produtos eram procedidas nas diversas regiões por Representantes Regionais, cabendo então a uma empresa sediada em Caxias do Sul tal função, cujo titular Sr. Luiz Carlos, mais conhecido por ?Topo-Gigio, cognome que tomara emprestado do ratinho do filme infantil de produção italiana de grande sucesso à época. Então o Representante Topo-Gigio comparecia mensalmente à empresa. Sempre alegre,cumprimentava a todos, nunca esquecendo de brindar os chefes e chefetes com vinhos gaúchos. Eram caixas e garrafões todos os meses. Vendas, entretanto, dos produtos que representava, muito escassas. Modestos pedidos de empresas inexpressivas, geralmente com informações cadastrais que não motivavam o deferimento da venda. Essa situação que perdurava a longa data, findou-se com a nova diretoria comercial, que imediatamente a sua posse, elegeu novo representante, que procedia vendas técnicas, na linha dos produtos que em série produzia, ensejando que seis meses após a empresa ganhasse em torno de vinte por cento do mercado regional, o que significava 70% do que era destinado ao mercado gaúcho.
Esse fato me veio à tona , quando li na semana finda em jornal de grande tiragem e circulação no estado, matéria sob o título ?Escola em risco na regiãoMeio-Oeste?, referindo-se ao nosso Grupo Escolar Belisário Pena,hoje ?Escola Estadual de Ensino Básico Belisário Pena?, localizada em área privilegiada no centro de nossa cidade de Capinzal. Fiquei triste, muito triste com o que li. Afinal, não se trata de mais uma escola. Mas, da escola publica mais antiga e tradicional de nossa cidade por cujos bancos passaram milhares de alunos ao longo de sua historia, muitos vindo posteriormente a ocupar com brilhantismo as mais diversas funções em suas profissões. Quantos advogados, contadores, médicos, engenheiros, juizes, desembargadores, comerciantes, industriais e tantos mais. Lembro-me dos anos, que la estudei (l949/1950) dos colegas Sixto Chaves,Alfredo Matos, Amadeus Valmir e Egomar Sartori, Iraci e Oscar Ribeiro, Marlene Matos, irmãos: Helt, Zuanazzi, Chiocca,Scopel, Zaleski,Baratieri,.Campioni,Anel, Calza ;João Bronze ; Gema e Zulema Scapini, Cícero Silva, Vitor e Valentina Almeida(mãe do ex-presidente estadual do PMDB/SC Dr.Adélcio), Osni Viecelli, Anete Barison, Severino e Plauto Dambrós e quantos mais...
Pergunta-se como pode um bem público de tão nobre fim e história tão bela, deteriorar às vistas das autoridades, sem uma manutenção condizente. Então é de se indagar: Quem são nossas autoridades ? Que vínculos possuem com a nossa história ? Que compromissos tem com as nossas crianças ? Que estímulo tem o estudante que envergonha-se da sua escola ? E saber-se que o Estado e o nosso Município há muitas administrações comungam e estão vinculados a um mesmo ideal político ideológico. Não dá para entender. Se é essa a situação em escola do centro da nossa cidade, fico a imaginar o que não está ocorrendo com as escolas do interior do município. O Governo da União comunica que até 2008 vai informatizar todas as escolas públicas do Brasil, interligando-as a Internet.. Este seria o assunto que agora deveria aqui estar tratando com relação o ensino em nossa cidade ou quem sabe: que área de terreno iria o Município oferecer ao governo para instalação de uma Escola Técnica Federal, das dez (10) que serão construídas
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