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Representantes de caminhoneiros catarinenses

Representantes de caminhoneiros catarinenses exigem cumprimento da liminar

Chapecó (22/2/2008) - A liminar limitando o trabalho dos caminhoneiros tem integral apoio dos representantes da categoria. Esta posição foi reforçada em reunião dos setores envolvidos. O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Santa Catarina e presidente do sindicato de Chapecó Jair Padilha dos Santos participou do encontro realizado em Cuiabá (MT).

Os representantes dos motoristas, explica Jair, apóiam integralmente e exigem o cumprimento do que estabelece a peça jurídica. A liminar regulamenta a jornada de trabalho em oito horas por dia. Isso não entanto, não significa que o motorista tenha que parar no momento em que fechar a oitava hora de trabalho. O horário é flexível. Existindo motivos que justifiquem, o motorista pode espichar esse tempo.

A liminar é do Tribunal Regional do Trabalho de Rondonópolis (MT), mas vale pra todo o país. Determina que as empresas transportadoras não exijam a prestação de serviços dos empregados e dos transportadores autônomos de dirigir no horário entre 22h e 5h. Quem descumprir a medida será multado. Cerca de 100 empresas já foram autuadas, mas nenhuma de Chapecó ou região.

O líder sindical destaca que a intenção não é multar. O controle do horário ?preserva a vida dos caminhoneiros e de quem estiver na estrada?. Santos garante que não existirá redução de salário. Para assegurar o rendimento e outras questões do gênero, uma pauta de reivindicações está sendo apresentada à classe patronal.

Debate local ? O Sindicato dos Empregados em Transporte de Chapecó vai sugerir o debate do tema também no município com todos os segmentos envolvidos. O presidente da entidade sindical mostra que em Chapecó ?já existe certo cumprimento de horário antes mesmo de a liminar vigorar?.

Algumas empresas impedem viagens após as 21 horas, no Rio de Janeiro, por exemplo. Caso o motorista insista em prosseguir depois do horário, o rastreador interrompe o fornecimento de combustível. A situação aqui não é tão grave, ?mesmo assim precisa ser fiscalizada?, ilustra o dirigente.

 

Assessoria de Imprensa SINTROC

 

Jair P. dos Santos.

 

 

 

 

Foto ? Jair (em pé) defende medidas jurídicas

Foto ? Jair Padilha dos Santos.

 

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