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Poetas e poemas
Poemas de integrantes do Grupo de Poetas e Escritores Sol Nascente de Canelinha
MEDO
Tenho medo de perder
Tenho medo de ganhar
Tenho medo de sorrir
Tenho medo de chorar
Tenho medo de amar
Tenho medo de sofrer
Tenho medo de sonhar
Tenho medo de andar
Tenho medo de dormir
Tenho medo de acordar
Tenho medo de ter coragem
Principalmente medo de te amar
E não ser feliz.
Débora Regina Andrade
Canelinha ? SC.
GRUPO DE POETAS E ESCRITORES SOL NASCENTE DE CANELINHA.
QUANDO EU NÃO MAIS EXISTIR
Quando meu olhar já não brilhar
E eu não mais respirar
E meus olhos se fecharem para sempre,
Serei apenas lágrimas que caem.
Quando já não houver minha imagem pálida
E eu me for para não mais voltar,
Serei apenas saudade.
Quando minha voz já não for ouvida
E ninguém mais chamar meu nome,
Serei apenas lembranças.
Quando ninguém mais chorar por mim
E no frio da madrugada ninguém sentir minha falta,
Serei então, algo que passou sem deixar marcas.
Quando todos me esquecerem, me ignorarem
E nem mesmo lembrar quem fui,
Serei então, mais uma estrela a brilhar no céu
Em busca de paz.
Quando os dias passarem
E eu não mais sentir a presença dos meus amigos,
Da minha família ou mesmo daquele grande amor
Que vivi, serei então mais uma alma a vagar,
À procura da vida que perdi.
E assim buscarei em Deus
A esperança de voltar a viver um dia
E reencontrar todos os que aqui deixei.
Valdirene Jandrey
Canelinha ? SC.
GRUPO DE POETAS E ESCRITORES SOL NASCENTE DE CANELINHA.
NINGUÉM
Ninguém é tão forte
Que nunca tenha chorado.
Ninguém é tão fraco
Que nunca tenha vencido.
Ninguém é tão eficiente
Pra nunca ser ajudado.
Ninguém é tão inválido
Que nunca tenha contribuído.
Ninguém é tão sábio
Que nunca tenha errado.
Ninguém é tão corajoso
Que nunca tenha sentido medo.
Ninguém é tão medroso
Que nunca tenha sentido coragem.
Solução:
Ninguém é tão "alguém"
Que nunca tenha precisado de ninguém.
Débora Regina Andrade
Canelinha ? SC.
GRUPO DE POETAS E ESCRITORES SOL NASCENTE DE CANELINHA.
QUEM DERA
Quem dera ser chuva, para dar vida
E fazer brotar a semente jogada no chão.
Quem dera eu ser pura como a água,
Descer sobre as pessoas, lavando as almas e o coração.
Ah,que chuva maravilhosa!
Torna verde toda esta vegetação
Castigada pelo Sol forte do verão.
Pudera eu ser como a chuva,
Viajar no céu como nuvem de algodão,
Poder repousar sobre a terra,
Correr entre raízes e, às vezes, ser criança brincando na lama.
Pudera eu escorregar sobre as pedras
E mergulhar livre nas águas do rio
E lá repousar por entre peixes,
Esperando que o Sol me aqueça
A ponto de me fazer flutuar de volta
Para o céu onde eu possa voar, voar e voar.
Valdirene Jandrey
Canelinha ? SC.
GRUPO DE POETAS E ESCRITORES SOL NASCENTE DE CANELINHA.
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