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Perdigão recebe prêmio ambiental pela sexta vez

Empresa é destacada pela consolidação da Estação de Tratamento de Efluentes de Capinzal, onde foram investidos R$ 7,5 milhões

A Perdigão recebeu segunda-feira (31/07), pela sexta vez e pelo quarto consecutivo, o Prêmio Fritz Müller, a principal premiação ambiental da Região Sul do Brasil, concedida pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e pelo Governo de Santa Catarina. Nesta edição de 2006, a empresa é destacada na categoria Controle de Poluição com Ênfase na Água, pela consolidação do Sistema de Tratamento de Efluentes na unidade industrial de Capinzal (SC).

Também pelo sistema de tratamento de efluentes adotado em outros complexos industriais, a empresa recebeu o Prêmio Fritz Muller em 1996, 2003 e 2004. Em 2000 e 2005, a Perdigão foi destacada pelo conjunto de iniciativas relacionadas ao Meio Ambiente desenvolvido em suas unidades. 

O Prêmio Fritz Müller é atribuído às empresas e entidades públicas ou privadas que se destacam por ações em defesa da natureza e da qualidade de vida. A cerimônia de entrega dos troféus aconteceu às 19 h, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina ? FIESC.

A OBRA

A Perdigão investiu R$ 7,5 milhões na nova estação de tratamento de Capinzal, inaugurada em 27 de junho e que colocou a unidade num patamar de excelência de tratamento de efluentes conquistado pelas unidades de Videira e Herval D´Oeste (SC), Marau (RS) e Rio Verde (GO), que já operam com o sistema aeróbico, que também será implantado no complexo de Mineiros (GO), em fase de construção.

Entre outros benefícios, o novo sistema não provoca odores desagradáveis, evitando transtorno para a população residente no entorno da unidade, e aumenta em 20% o reuso da água no processo industrial, volume suficiente para abastecer uma cidade de 25 mil habitantes. Além disso, a estação permite que a empresa aumente sua capacidade de produção no futuro, segundo o engenheiro Marco Antonio Santos, coordenador do Comitê de Gestão Ambiental da companhia. Atualmente, o complexo abate diariamente cerca de 500 mil aves.

No sistema aeróbico ou de lodos ativados são usados microorganismos para degradar as substâncias orgânicas, o que proporciona as diversas vantagens em relação ao aneróbico, utilizado anteriormente. O tratamento se dá em várias etapas. Na primeira, logo depois de sair da fábrica, os efluentes passam por uma espécie de peneiramento e flotação, onde é feita a separação da fase líquida e dos sólidos ? ou seja, a gordura, separada é reutilizada.

Na fase seguinte, o material líquido segue para um reator aeróbico, recebendo oxigênio para alimentar os microorganismos que irão eliminar os poluentes. O lodo resultante é separado em dois decantadores, de 29 metros de diâmetro, o qual após mineralizado e completamente estabilizado, vai servir como fertilizante nas lavouras de produtores integrados ou nos projetos de reflorestamento da empresa. 

As duas lagoas finais usadas no sistema ? com capacidade para 35 milhões e 7 milhões de metros cúbicos, respectivamente, ? fazem o polimento final e, no futuro, contemplarão a criação de peixes, o que permitirá monitorar a qualidade do tratamento.

 

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