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Perdigão

Perdigão conta a História de Nagasaki e Hiroshima em Mostra Itinerante

Numa parceria o Município de Capinzal através da Secretaria da Educação, Cultura e Esportes, Sindecadezal e Perdigão ocorreu a exposição fotográfica sobre a histórica tragédia nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, provocadas pela ação humana.

 

A exposição apresentada também em Capinzal, trouxe imagens das cidades japonesas antes e depois de um dos acontecimentos mais trágicos da Segunda Guerra Mundial. O trabalho fotográfico foi apresentado em Capinzal no período de 27 de março a 05 de abril, sendo aberta à visitação de segunda à sexta-feira das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h.

O Espaço Vip Perdigão apresenta a exposição itinerante ?Nagasaki e Hiroshima?, nas cidades de Herval d?Oeste, Capinzal, Itajaí, Lages e Concórdia, em Santa Catarina, entre os dias 19 de março e 15 de agosto. A mostra conta com 33 pôsteres fotográficos de 50 x 65cm e 23 pôsteres de 100 x 70cm que retratam imagens do cenário histórico da tragédia que ocorreu no Japão, em 1945, e que permanece até hoje na memória de milhares de pessoas.

A iniciativa conta com a parceria da "Associação das Vítimas e seus Descendentes de Explosão de Bombas Atômicas", um grupo formado por sobreviventes, residente em Frei Rogério (SC) e liderado por Kazumi Ogawa.

O material fotográfico resgata a história das duas cidades que foram vítimas da Segunda Guerra Mundial, mas que souberam reconquistar sua soberania e marcaram suas reconstruções integradas ao capitalismo internacional.

Pesquisando na Internet e encontramos o Site http://www.aprendebrasil.com.br, foi possível obter algumas informações descritas a seguir. 

 

O mundo vai relembra, no dia 6 de agosto, os 62 anos do ataque nuclear que devastou as cidades de Hiroshima e Nagasaki. A Segunda Guerra Mundial chegava ao fim com a utilização de uma arma com um potencial de destruição até então desconhecido e incomparável.

Em junho de 1945, os cientistas do Projeto Manhattan trabalharam duro com o objetivo de testar os resultados de aproximadamente três anos de trabalho exaustivo. O local escolhido para o teste da primeira bomba atômica foi o Deserto de Alamogordo, no Novo México, numa área batizada de ?Trinity?. Na madrugada do dia 16 de julho de 1945, ocorreu o primeiro teste nuclear da história. O deserto ficou iluminado com a claridade de mil sóis. Quem presenciou os testes, principalmente os cientistas envolvidos, ficou perplexo. Openheimer, o pai da bomba atômica, comentou o evento com as seguintes palavras: ?Algo nos dizia que, a partir daquele instante, a vida não seria a mesma. Recordo que nesse momento pensei em um texto sânscrito que havia lido certa vez em Berkeley: ?Agora, converti-me em companheiro da morte, em destruidor de mundos??. (A Segunda Guerra Mundial. vol. XII. p. 256)

 Em meados de 1945, depois de os testes no Novo México terem sido bem-sucedidos, os EUA tornaram-se o país detentor do monopólio da produção da bomba atômica. Não demorou muito para que essa arma fosse testada em uma situação real, em uma cidade de verdade. Em 25 de julho de 1945, o presidente norte-americano Harry Truman ordenou o ataque ao Japão. Em 6 de agosto de 1945, a cidade de Hiroshima entraria para a história de maneira trágica: seria a primeira do mundo a sofrer um ataque atômico contra uma população civil.

A bomba lançada sobre Hiroshima recebeu o nome de Little Boy (?Garotinho?, em português). Ela media 4 metros e 25 centímetros de comprimento e pesava 4.500 quilos. Sua carga nuclear era composta de urânio e devia explodir ao chegar a aproximadamente 565 metros do solo. A energia liberada pela bomba era semelhante a uma carga de 20 mil toneladas de TNT. Quando atingiu seu alvo, um furacão de fogo arrasou a cidade, e o que se seguiu foi o caos: a cidade destruída, centenas de milhares de pessoas feridas, cobertas de vidro e madeira ou com seus corpos queimados. Elas não tinham a quem recorrer, já que suas casas foram destruídas, bem como a de seus conhecidos, e mesmo os hospitais haviam sido danificados e não tinham condições para atender à população. Faltavam médicos, enfermeiros e remédios. Mortos também jaziam pelas ruas, e o cheiro da cidade era insuportável. Era a visão do apocalipse!

Como se não bastasse o horror de Hiroshima, essa mesma experiência foi repetida três dias depois na cidade de Nagasaki, que foi atingida por uma bomba com carga atômica de plutônio. Novamente, o desastre se repetiu.

Ainda hoje os sobreviventes da maior catástrofe da história trazem marcas físicas e psicológicas do terror vivido em Hiroshima e Nagasaki. Os dias 6 e 9 de agosto são relembrados, há 60 anos, com muito sofrimento e provavelmente jamais serão esquecidos.

Por que a bomba atômica foi lançada sobre Hiroshima e Nagasaki?

Desde que ocorreu o bem-sucedido teste em Los Alamos, o presidente dos EUA ? na época, Truman ?, acreditava ter uma arma que poderia acelerar o fim da guerra. E realmente tinha.

Depois desses terríveis bombardeios; em 2 de setembro de 1945 foi assinada a rendição do Império do Sol Nascente. Era o fim da Segunda Guerra Mundial. Depois de seis anos de guerra, chegava-se à paz, mas a um preço muito alto. Em Hiroshima, cerca de 68 mil pessoas morreram na hora da explosão; e 70 mil, nos anos seguintes. Em Nagasaki, foram mortas 38 mil pessoas; e 35 mil, nos dias subseqüentes.

 

Passada a Segunda Guerra Mundial, hoje as cidades foram reconstruídas integradas ao capitalismo internacional. Com a sábia paciência japonesa foram edificados prédios, pontes, casas, ruas... Mas as marcas ficaram.

Os painéis fotográficos que estavam expostos no salão do SINDECADEZAL retrataram este período de reconstrução pós-guerra.

Além da mostra também foram disponibilizadas duas fitas de DVD que percorrem as escolas estaduais, municipais e particulares. Alunos de 7ª e 8ª séries, ensino médio e professores têm acesso ao conteúdo.

Desenvolver o cidadão e prepará-lo para viver o presente, pensando no amanhã e com orgulho de seu passado, faz parte do projeto da Secretaria da Educação, Cultura e Esportes de Capinzal. Integrar o ser humano ao meio mostrando o que acontece lá fora, o que aconteceu e o que ainda há por vir é dar oportunidades ao munícipe de desenvolver o seu intelecto e prepará-lo para estar interligado ao mundo.

 

Painéis fotográficos retratam a dor de um povo

 

 

 

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