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Parte da história de Capinzal foi embora

Parte da história de Capinzal foi embora com a caldeira da Proativa Madeiras

       No final da tarde de 17 de novembro, quarta-feira, foi visto um caminhão carregando o que fez parte da história de Capinzal por várias décadas, sendo a caldeira da Proativa Madeiras.

        Por muitos e muitos anos a caldeira impulsionou também o apito que anunciava as horas para iniciar o trabalho na manhã, parar a atividade ao meio-dia, voltar ao trabalho 13:30 horas e final da jornada às 18:00 horas, inclusive, apitava breve minutos antes dos principais horários e no horário exato era prolongado.

      Que se diga, o apito da empresa, na época Pagnoncelli Hachmann, hoje Proativa Madeiras, servia para chamar a atenção de seus funcionários e também para boa parte da comunidade da área central do Município ficarem informados do horário para os seus afazeres.

      No passado, nós, de O Tempo procuramos por Binde (Alduir da Silva), Vereador da época, quando lhe colocamos a par de que a Rede Ferroviária iria retirar a caldeira da via férrea, então o mesmo entrou com um requerimento e conseguiu segurar aquele marco histórico. No atual Governo Municipal, novamente a Rede Ferroviária pretendia demolir a caixa d?água que matou a sede da velha Maria Fumaça, para tanto, procuramos o atual Vereador e Presidente da Câmara Municipal Vitorino Lanhi que fez um requerimento para que a mesma permanecesse em nossa comunidade, já outras da região foram parar no ferro velho.

      Como ficamos sabendo por telefone, que a tal caldeira estava indo embora, pelo menos fomos registrar com foto a sua última estada em Capinzal. Lamentavelmente, se pretendem construir um museu a céu aberto, essa peça seria fundamental para tais pretensões, no entanto, somente restou a velha chaminé, quem sabe um dia também venha abaixo.

      Por ser filho desta terra, do tempo em que as ruas eram de chão batido, e por ter amor e consideração por nosso Município e nossa gente, lamentamos o descaso com aquilo que fez parte da história Capinzalense e do município coirmão (Ouro). Questões como essa, deve ser revista e encontrada uma solução cabível para o caso. Pelas informações, dão conta que a caldeira foi vendida para uma madeireira de Belém do Pará, sendo que a mesma pesa em torno de 28 toneladas.

 

Realmente, o que seria um marco histórico de Capinzal passou a ser um descaso com a nossa história e de nossos antepassados 

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