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Enredo Carnaval Vale Samba

Joaçaba

                                     Enredo 2008

PELOS CAMINHOS DOS SERINGAIS A VALE SAMBA

PERCORRE A AMAZÔNIA: PRESERVAR É PRECISO !

                           Enredo:  Jorge Zamoner

                           Sinopse: João Paulo Dantas

 

Memorial Descritivo

                                                   SINOPSE                  

?A Amazônia é uma torrente de segredo, e com certeza não cabe no resumo de um  

enredo ou na melodia de um samba, porque a energia que dela emana, é o

supra sumo da calma,  que  irradia uma singeleza envolvente que

descamba rumo ao planeta água e deságua na vertente da

insônia que enxágua a natureza da alma da gente? !

                                                                                      

(João Paulo, Jornalista) 

                                   1. Justificativa do Enredo

 

                                        A Vale Samba proporciona aos expectadores esse ano, dois fenômenos: o Carnaval e a Amazônia. O encontro se dá no leito encantado de um rio de sonhos com um mar de fantasia, que é a Avenida XV de Novembro.

 

                                      Despindo-se, com muita naturalidade, do seu orgulhoso azul e branco, a Vale Samba veste-se de verde para ser a protagonista das mais lindas e impressionantes imagens, desde o momento em que Curuanãs abrem passagem a alegórica Piracema, que é seguida por belíssimas Mães-D`água.

 

                                      Portanto, direto da Amazônia, com seus encantos e magias, mitos e lendas, a Vale Samba traz para o centro das atenções, a beleza do paraíso verde e, em seu nome, dá mais um grito de alerta em defesa do meio-ambiente.

 

                                     A opção da Vale Samba por um enredo que não é inédito; logo, bem mais difícil de ser trabalhado, tem a ver com o seu compromisso e preocupação com a qualidade do meio ambiente. Por isso, no chamado Ano do Planeta, a escola volta-se para à Amazônia, uma das mais importantes reservas ecológicas do mundo, e que é, constantemente, ameaçada por diferentes ações de degradação do meio ambiente.

 

                                     O desfile da Vale Samba, com base nesse enredo, vai mostrar um conjunto visual alegórico representativo da Amazônia, com o objetivo de projetar a beleza e a riqueza dessa região, representadas por suas fantasias e realidades, e despertar a todos para a preservação ambiental. 

 

                                     A Escola Vale Samba defende o progresso e a evolução, mas de forma sustentável e responsável, com respeito ao meio ambiente e a qualidade de vida.

                                              

                               2. Resumo do Enredo

 

                                     O Enredo da Vale Samba PELOS CAMINHOS DOS SERINGAIS A VALE SAMBA PERCORRE A AMAZÔNIA ? PRESERVAR É PRECISO, é dividido em 4 partes:

 

                                   A primeira parte do enredo apresenta ao expectador um misto de mistérios e magias que povoavam a imaginação dos exploradores, com base nas lendas e mitos amazônicos, e cuja riqueza propalada estimulava os aventureiros a navegarem rumo ao Eldorado.  Explorando rituais, costumes, lendas e culturas indígenas, e misturando fantasia e realidade, o desfile da Vale Samba, na primeira parte, mostra um pouco do habitat dos povos da Amazônia;

 

                                   A segunda parte do enredo destaca a ?descoberta? cobiçada pelos exploradores, que sempre sonharam com um Eldorado amazônico: local onde a riqueza era abundante, e onde existiria, inclusive, uma cidade feita de ouro, segundo lenda que era narrada pelos nativos, chamados pelos espanhóis de ?filhos do sol?;

 

                                  A terceira parte do enredo destaca a exploração da grande floresta e a sua conseqüente ?evolução?, baseada no aculturamento dos nativos, na extração da borracha, na exportação do látex e na disseminação de novas culturas, novos tipos de construção e outros conceitos de artes, como o teatro, por exemplo;

 

                                   A quarta parte do enredo é uma apoteose ecológica e festiva, destacando-se os Bois de Parintins, Garantido e Caprichoso, que juntos com a Vale Samba, fazem o show,  e o seringueiro Chico Mendes, que foi a voz do coração amazônico.  A leitura visual alegórica do final do desfile é um olhar simbólico e simultâneo para dois paraísos: o material, e real, representado pela floresta, pela qual Chico lutou e deu a vida; e o espiritual, representado por um céu imaginário, onde estaria um caboclo guardião alado, cercado por guerreiros celestiais.

 

 

                                    A Vale Samba, através de sua Comissão de Carnaval, deseja a todos, um grande espetáculo !

  

                        3. Desenvolvimento do Desfile

 

 

                             Primeira Parte ?  Ocara  (Terreiro da Oca)

 

                            O início do desfile da Vale Samba propicia uma simbologia mitológica muito forte, aliada a realidade, que desperta a fantasia, baseada nas lendas, nos mitos e nos povos nativos da Amazônia, o que ajuda a se construir um harmonioso visual alegórico. Na primeira parte, o enredo ?viaja? em rituais, costumes, lendas e culturas indígenas, misturando fantasia e realidade, sempre reforçando a temática preservação, com o objetivo de projetar o grande defensor da floresta: o seringueiro Chico Mendes, que é enaltecido no final do desfile. A escola esse ano optou em apresentar duas alegorias antes do primeiro grande carro que, tradicionalmente, é o abre-alas, o qual só aparecerá depois do Pede Passagem; da Coroa, símbolo da Vale Samba, e da Ala das Baianas.

 

 

1.     COMISSÃO DE FRENTE - CURUANÃS ? GÊNIOS DAS ÁGUAS. A Comissão de Frente, que tem a coordenação de SUZANA PALUDO e ORLI DA SILVA, fantasias de ÍRIS PALUDO e coreografia de MARLY BENSCHAND. Os CURUANÃS ? OS GÊNIOS DAS ÁGUAS (São os protetores das águas da Amazônia, segundo a mitologia indígena).

 

2.     Primeira Alegoria: PEDE PASSAGEM ? PIRACEMA (A alegoria Pede Passagem PIRACEMA, alia uma representação do símbolo da escola à aspectos do enredo, que são os Peixes. Essa alegoria traz um dos destaques de luxo da escola: LUIZ DORINI, com a fantasia ENCANTO DAS ÁGUAS).

 

3.     Segunda Alegoria: SIMBOLO DA ESCOLA ? COROA (A segunda alegoria, Coroa-Símbolo da Vale Samba, traz o nome da escola e como destaque a sua Rainha ALINE DAMÁSIO).

 

4.     Primeira Ala ? IARAS (A Ala das Baianas é uma alusão à mitologia indígena amazônica: As Iaras, ou Mães-d`Água, fazem parte das crenças dos povos da floresta. A Coordenação de Fantasia da Ala das Baianas é de OLÍVIA GARCIA SANTOS, que também é destaque de Chão).

 


                                  Desenvolvimento do Enredo 

 

 

5.     PRIMEIRO CASAL DE MS/PB ? SOL E LUA (O Primeiro Casal de MS/PB, formado por JÚLIO ALBERGUINI e FERNANDA ZAMONER, e com fantasias confeccionadas por SANDRA ZAMONER, é a representação de dois elementos que são muito cultuados pelos indígenas: GUARACY e JACY ? SOL E LUA)

 

6.     BATERIA ? BARRÕES DA BORRACHA (Por razões técnicas da Avenida, e atendendo apelo da Liga, a Bateria posiciona-se fora do contexto do setor do enredo, no início e no fim do desfile).  A Bateria é dirigida por CÉSAR FARIAS, (Pupilo de Mestre Ciça), que tem como Auxiliares ISAIAS ALVES e BRUNO ZANIN.  A Rainha é PITY RODRIGUES, a Musa é SAMARA TELES, e a Madrinha é INGRID LIMA. O Presidente da Bateria é VILMAR BITTENCOURT.

 

7.     Segunda Ala ? FILHOS DO SOL.  (A segunda ala representa uma das primeiras tribos amazônicas que tiveram contatos com o branco estrangeiro. Por terem os corpos pintados de dourado, eram chamados de Filhos do Sol. A coordenação da Ala, que é formada por componentes de diversos Municípios, é de ALEXANDRE OLIVEIRA e NAIR OLIVEIRA).

 

8.     Terceira Ala ? FAUNA AMAZÔNICA (A terceira ala, Fauna Amazônica, que destaca Araras, Tucanos e Beija-Flores, é Coordenada por ANA CRISTINA, ALESSANDRO DE OLIVEIRA, ADENIR POHL e EDILAMARA DA SILVA).  

 

9.     Terceira Alegoria: OCARA (A terceira alegoria, uma composição dupla, é a OCARA, que em tupi significa Terreiro da Oca. Nessa alegoria está a representação visual de diferentes aspectos que fazem parte do contexto amazônico. A coordenação é de NOEMI  OLIVEIRA, THIAGO QUIÓCA e GISA BEHRENS. Os destaques da alegoria são TEREZINHA FUGANTI, com a fantasia MANOA; e MARIA CRISTINA, com a fantasia NATIVA). Destaques Show: JÚLIA BONAMIGO. Comple-mentos: PRISCILA BONAMIGO, JANAÍNA SOUTIER e ANA LEE PASQUALI.

 

 

 

       

Desenvolvimento do Enredo

 

 

10. Quarta Ala ? PASSISTAS (A quarta ala, BELEZA SELVAGEM, é coordenada por ANDERSON TAVARES, e representa as mulheres nativas. Destaques da Ala ANDERSON TAVARES e  FRANCIELLE STALBAN).

 

11.  Quinta Ala ? ESPÍRITOS DA MATA (A quinta ala da Vale Samba, ESPÍRITOS DA MATA, são seres mitológicos indígenas, protetores da floresta. A coordenação da Ala é de JOCELI SANTOS, FÁBIO LAZZARINI e EDNA FAGNELO. A coreografia da ala é de JÚLIO ALBERGUINI e PAULA KARIZE SANTOS).

 

12. Sexta Ala ? GUERREIRAS AMAZONAS (A sexta ala, Guerreiras Amazonas, coordenada por OLADIMIR RESE, é do Município de Ipira. A Ala é alusiva à lenda das guerreiras indígenas que lutaram ferozmente contra os espanhóis).

 

13.  Segundo Casal de MS/PB ?  CURUMIM e CUNHATÃ (menino e menina, em Tupi). VILSON FELIPE NICHELLI e LEANDRA OLIVÉRIO.

 

14. Sétima Ala ? AMBIÇÃO ESPANHOLA (A sexta ala, Ambição Espanhola, coordenada por ORLANDO FÁVERO e ANA FÁVERO, é do Município de Luzerna, e representa a chegada dos exploradores espanhóis à Amazônia).

                          

                          Segunda-Parte: A Lenda do Eldorado (Manôa Encantada)

                              

 

                                A segunda parte do enredo dá ênfase para o Eldorado que os espanhóis esperavam encontrar na Amazônia: uma cidade que seria coberta de ouro e outras pedras preciosas. A cidade de ouro (Manôa) era só um sonho, mas os exploradores se viram diante de uma riqueza ainda maior, representada pela fauna e flora exuberantes.

              

                              A representação visual principal dessa parte do enredo é o carro A Lenda do Eldorado, uma leitura alegórica dos imaginários lendários que por muitos anos acalentaram os sonhos de aventureiros e exploradores.

 

 

 

 

  Desenvolvimento do Enredo

 

15. Quarta Alegoria: A LENDA DO ELDORADO (A quarta alegoria, a Lenda do Eldorado, coordenada por TÊRE TELES e EZEQUIEL MACHADO, é a representação alegórica da visão imaginária que os espanhóis tinham a respeito da Amazônia. Em busca de riquezas, os exploradores pensavam que encontrariam uma cidade coberta de ouro, com base nas lendas indígenas. A representação visual do carro alegórico apega-se às Cornucópias, que na mitologia jorra moedas, simbolizando a fartura, a abundância, e a riqueza advinda desse paraíso sonhado.

                                 Os destaques do carro são:

    EZEQUIEL MACHADO, com a fantasia ORELLANO, e  -  

    RE TELES, com a fantasia RIQUEZA NATURAL). Na frente da 

    alegoria, como Destaque de Chão, o  transformista RICHARD, com

     a fantasia VISÃO PRATEADA.

 

16. Oitava Ala ? CABOCLO SERINGUEIRO (A oitava ala, Caboclo Seringueiro, coordenada por .box-download>a { font-size: 18px; } .box-download { position: relative; line-height: 50px; } .box-download>i { font-size: 25px; font-weight: normal; color: #222222; margin-right: 10px; }

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