Empresa KSP Sementes e Pesquisa
Primeiro híbrido de milho registrado no MAPA
Mais do que um simples registro de um híbrido de milho dentro de um mercado com mais de 950 cultivares já existentes, é um marco histórico para a cidade de Ouro/Capinzal e da nossa região. Atualmente, atuam neste mercado seleto de sementes de milho poucas empresas, a maioria multinacionais, como a Monsanto, Syngenta, Dow Agrosciences, Pioneer, Bayer, Nidera. Para a nossa região não há nenhuma empresa nacional com híbridos competitivos à disposição dos agricultores, principalmente, depois que a Monsanto adquiriu e passou a comandar 100% das ações da Agroeste Sementes de Xanxerê, há pouco mais de um ano. Restam assim poucas alternativas para os produtores rurais optarem por uma semente mais em conta e que agregue em sua lavoura uma tecnologia diferenciada, sustentável e altamente adaptada a sua realidade.
A média atual nacional de produtividade de milho está abaixo de 3.000 Kg/ha, ou seja, mesmo com o grande número de cultivares existentes, ainda há espaço para um grande número de novos cultivares específicos para cada região edafo-climática de nosso País. É neste cenário, que após a publicação da Lei Nº 10.711 de 05 de Agosto de 2003, que regulamentaram o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, surgiram inúmeras novas empresas pequenas de pesquisa e motivou um grande número de Melhoristas de Plantas de todo o Brasil a lançarem suas cultivares com base na proteção destas e cobrança de royalties.
Desta forma, abre as portas para que pequenas empresas de sementes também tenham acesso a mercados monopolizados por multinacionais, com a mesma ou até superior qualidade em suas sementes e com maior competitividade no ramo de sementes, não só na cultura do milho, mas também de outras espécies.
Diante deste novo cenário, com certeza a maior beneficiária é a agricultura de nosso País e, principalmente, nossos agricultores.
O Brasil, ao lado dos Estados Unidos e China, destaca-se como um dos maiores produtores mundiais de milho, com uma área cultivada de 13 milhões de hectares no ano agrícola de 2007/2008. A cultura do milho no Brasil é de grande importância para o agronegócio nacional, pois além de ser base de sustentação para a pequena propriedade, constitui-se num dos principais insumos no complexo agroindustrial. Além disso, podem-se citar os inúmeros benefícios de sua utilização na sucessão de culturas e no sistema de plantio direto.
Existem diversos sistemas de cultivo empregados para a cultura do milho no Brasil, principalmente pelo fato de ser uma espécie altamente responsiva à tecnologia empregada. Nas diversas regiões brasileiras, são diversos os modos de produção e utilização do milho. Em pequenas propriedades o grão é utilizado para a subsistência, seja para o consumo in natura ou ?transformando? o grão em ovos, leite, carne e outros derivados. Por outro lado, milhões de toneladas de milho também são produzidas em pequenas, médias e grandes propriedades, as quais são destinadas à indústria, que em última instância também são ?transformadas? em carne e embutidos.
AO 1052
Principais características
· Excelente arranque inicial
· Alta estabilidade de produção
· Alta resposta à adubação
· Alto potencial produtivo
· Excelente colmo e empalhamento
· Grão vermelho/amarelado, sadios e pesados
· Plantas e espigas uniformes
· Colmo excelente e bem desenvolvido
Informações úteis:
Finalidade de uso: Grãos, Silagem de planta inteira e silagem de grão úmido
Características:
Ciclo: Precoce
Porte da planta:
Normal para semeaduras do cedo, e média alta para semeaduras mais do tarde, não sendo recomendado para semeaduras tardias.
Soma térmica até o florescimento: 845 U.C
Recomendações técnicas:
Semeadura: Safra verão, semeaduras mais do cedo são mais indicadas, apresenta bom arranque e desempenho inicial, sendo um grande diferencial comparado aos demais híbridos disponíveis no mercado.
População recomendada: 55.000 a 60.000 plantas/hectare.
Tecnologia recomendada: Média, média alta.
Região de adaptação: Semeaduras Safra para os Estados de RS, SC, e PR.
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