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Dresch lamenta liberação de milho transgênico
Dresch lamenta liberação de milho transgênico no país
O deputado estadual Dirceu Dresch (PT) lamenta a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, publicada no último dia 10, que autoriza a comercialização de milho transgênico no país. Para Dresch, a liberação põe em risco o futuro da economia de Santa Catarina, o meio ambiente e a saúde humana. ?A semente é um bem da humanidade e não de grupos econômicos. Com a liberação, em pouco tempo todas as plantações de milho estarão contaminadas por transgênicos, impossibilitando a produção de alimentos limpos?, adverte.
A decisão suspendeu liminar da Vara Ambiental de Curitiba, que sustava a autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança ? CNTBio para liberação comercial do milho transgênico Liberty Link. A decisão da Justiça Federal do Paraná, de julho de 2007, era louvável, na opinião de Dresch, pois garantia o princípio da precaução em relação aos transgênico, face à inexistência de estudos sobre os riscos dos produtos geneticamente modificados à saúde humana e ao meio ambiente.
Conforme Dresch, os setores que estão comemorando a liberação do milho transgênico só estão olhando para uma situação momentânea, já que alegam uma possível falta de milho no mercado, situação que a própria Companhia Nacional de Abastecimento ? Conab rejeita. Esses setores não estão avaliando as conseqüências futuras da decisão. "O agricultor não teria como produzir sua própria semente. Como a polinização do milho se dá pelo ar, cultivos não transgênicos seriam contaminados, colocando em risco a biodiversidade do país e a independência de milhares de famílias de agricultores", alerta Dresch.
O deputado lembra que diversos países que compram carne suína produzida
A construção de políticas estratégicas, de longo prazo, como a garantia de preço para o milho, permitiram a produção necessária ao país, sem a necessidade de recorrer à importação de milho transgênico de outros países, segundo Dresch. O deputado defende a política de preço mínimo para dar tranqüilidade, principalmente para o pequeno produtor, evitando a redução das áreas de cultivo de uma safa para outra.
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