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Conhecendo a viola caipira
Professor de viola caipira, da Escola de Música Sonho Meu, Lourenço Lima
Em São Paulo e Minas Gerais sobremodo, passou a fazer parte de comitivas boiadeiras, sendo distração para os que conduziam a boiada. Com tais comitivas tomou o rumo da região central, centro-oeste e sul.
De Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso saíram grandes violeiros: Tião Carreiro, Zé Carreiro, Tonico, Roberto Correia (estudioso da viola), Renato Andrade, Marzinho Quevedo e outros. Além de atingir o interior brasileiro a viola caipira invadiu as grandes cidades, cativando até mesmo os habitantes das mansões e aranha-céus.
Lamentavelmente, ouve-se locutores de programas sertanejos, os que não se aprofundaram no conhecimento da viola ou da música, confundirem os inúmeros ritmos feitos com a viola caipira. Confundem cururu, cateretê, pagode, toadas, canções, tudo com moda de viola.
Na moda de viola o interprete ou cantador, termo caipira, canta a letra e ao mesmo tempo se acompanha com o solo de viola. Nos outros, a viola apenas dita o compasso, embelezando os ritmos com sua sonoridade harmônica e melódica.
Exemplo de moda de viola: Rei do Gado, Cabocla na Cidade, O Mineiro e o Italiano; de cururu: O Menino da Porteira; de careretê: O Carteiro, Mão do Tempo; de pagode: Chora Viola, Pagode em Brasília; de toada: Mágoas de Boiadeiro, Luar do Sertão, Cabocla Tereza etc.
A viola também foi usada na música nativista gaúcha em milongas e canções.
O cognome ?viola caipira? deu-se em virtude de ter sido ela, divulgado primeiro no interior e posteriormente na cidade.
Por: Professor de viola caipira, da Escola de Música Sonho Meu, Lourenço Lima. Contato: celular 84133023 ou E-mail: limalourenco@yahoo.com.br
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