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Concórdia prestes

Concórdia iniciou a luta pela criação da Universidade Pública

 

Concórdia iniciou a luta pela criação da Universidade Pública fazendo manifestação em prol da Mesorregião da Grande Fronteira do Mercosul, realizado em 24 de agosto, no Pavilhão Cinqüentenário, onde concordienses estão otimistas que serão sede do empreendimento.

A meta é conseguir a integração do ensino através da pesquisa e da extensão com o foco voltado para a agricultura sustentável, economia solidária e de outras áreas identificadas com Concórdia e região de sua abrangência, construída na relação com a história de seu povo.

O Movimento Pró-Universidade Pública e Popular representa um conjunto de movimentos sociais e de instituições da sociedade civil organizada, resultado da união de vários comitês, organizados desde 2005, envolvendo o Norte do Rio Grande do Sul, Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, que isoladamente pleiteavam a constituição de uma Universidade Federal nas suas regiões. Após concluir que esse espaço territorial possui características sociais, econômicas e culturais semelhantes, consolidou-se a idéia de que uma universidade pública poderia servir de instrumento para alavancar o desenvolvimento, com base na justiça e na solidariedade desta população. 

Para o coordenador do Movimento Pró-Construção da Universidade Federal e prefeito de Concórdia, Neodi Saretta (PT), o movimento se fortalece cada dia mais, pois a necessidade de uma Universidade é sentida pela ampla maioria da população. Recentemente, Saretta participou de audiência pública visando apresentar sugestões para o Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal para os próximos quatro anos, reforçando tal solicitação tendo sido a mesma incluída como uma das três grandes prioridades do oeste de Santa Catarina.

?A Manifestação realizada em Concórdia ajudou a demonstrar o interesse da população pela Universidade, bem como, reforçou a idéia de Concórdia ser sede de um dos futuros campi desta Universidade?, afirmou o coordenador. Prosseguiu informando Saretta, de que o projeto de implantação desta universidade estão contemplados cinco campis: sendo dois no Rio Grande do Sul, dois em Santa Catarina e um no Paraná, portanto, nada impede que um dos campis do nosso estado seja em Concórdia e o outro em Chapecó.

Os parceiros interessados numa universidade são todos aqueles que entendem a importância do ensino superior público gratuito, não só pra a região como para o país. ?Obviamente que temos lideranças na linha de frente, posso citar, por exemplo, o Deputado Federal Cláudio Vignatti, a Senadora Ideli Salvati, todos os deputados federais eleitos pelo oeste de Santa Catarina, diversos prefeitos, deputados estaduais e lideranças comunitárias, entre outros?, destacou o prefeito de Concórdia.

Concórdia quer uma Universidade Federal porque é uma das cidades de maior expressão do oeste de Santa Catarina e de toda a mesorregião grande fronteira do mercosul, além disso, tem demonstrado apoio da comunidade e de suas lideranças na busca desse objetivo. De imediato, busca-se a inclusão no Plano Plurianual do Governo Federal, cuja votação ocorre até o final do ano no Congresso Nacional e depois, a articulação permanente para a sua efetiva implantação.

Para Saretta o movimento Pró Universidade é um sonho cuja possibilidade de tornar-se real é grande, desde que mais pessoas e lideranças defendam esta idéia. A vantagem direta na instalação de uma universidade federal é especialmente para os jovens que hoje não tem acesso ao ensino superior público e gratuito, mas indiretamente quem ganha é toda a região que terá uma instituição voltada não só para o ensino, mas para a pesquisa e a extensão universitária.

 

 

 

Se tratando do deputado federal Cláudio Vignatti (PT), vem acompanhando apoiando a implantação do campus de Curitibanos, o do Sul e o do Norte do Estado. Mas para nossa região, juntamente com o Norte do Rio Grande do Sul e o Sudoeste do Paraná, vem lutando pela criação de uma nova universidade federal pública e gratuita, com cursos voltados à necessidade da Mesorregião Grande Fronteira com o Mercosul. Isso porque entende que um campus da UFSC não é suficiente para atender a demanda dessas regiões que durante muito tempo foram esquecidas pelo Estado brasileiro. ?Precisamos de mais cursos, de mais vagas, e por isso brigamos por uma nova universidade?; palavras de Vignatti.

O Projeto de Lei 6037/05 que visa à criação da Universidade Federal da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul é de autoria de Vignatti, e desde 2003 realiza diversas conversas com a sociedade para a construção de uma proposta que melhor atenda os anseios da mesorregião. Além disso, ele e o Comitê Pró-Universidade seguidamente têm conversado com o Ministério da Educação sobre a importância de termos ensino superior federal e público neste espaço. Alertou o deputado federal: ?A situação é positiva?.

Para o parlamentar, se quisermos a criação da Universidade Federal da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul precisaremos da união de todos, como alunos, pais, professores, sociedade civil organizada, prefeitos, vereadores e parlamentares. Esta é uma luta de todos e que visa o bem do povo, objetivando o crescimento de três regiões ? Norte do Rio Grande do Sul, Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná -, também o fortalecimento da educação. ?Precisamos da força, e por isso a colaboração de todos é muito importante?, justificou Vignatti.

Quanto aos municípios e regiões a serem contempladas com uma extensão da Universidade Federal, assim se manifestou: ?A Federal do Mercosul atenderá todo o grande Oeste catarinense, além de parte do Rio Grande do Sul e do Paraná. Ao todo são 381 municípios e população de 3,7 milhões de pessoas?.

Lembrou Cláudio Vignatti, a luta por uma universidade federal pública em nossa região tem que ser de todos. Temos que deixar de lado nossas diferenças e pensar na população e no grande número de pessoas que serão beneficiadas. A educação é essencial para o fortalecimento desses municípios, pois trará consigo a expansão da economia e o desenvolvimento social.

 

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