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Ceja de Joaçaba conquista alunos portadores

Ceja de Joaçaba conquista alunos portadores de necessidades especiais

Uma significativa melhora na escrita, na leitura, na socialização. Estes são alguns dos progressos verificados na maioria dos alunos portadores de necessidades especiais que, desde o início deste ano obtiveram o direito de freqüentar salas de aula de ensino regular através da nova Política de Educação Especial implantada pelo governo do estado.

A medida, que busca essencialmente a inclusão dos portadores de necessidades especiais junto à sociedade, beneficia alunos como Diego Jonas Grebing de 17 anos e Marisa Mitterer de 51, que passaram a freqüentar o Centro de Educação de Jovens e Adultos ? Ceja - de Joaçaba. A unidade, aliás, já está atendendo aproximadamente 30 alunos ? divididos em três turmas.  Marisa está descobrindo um novo mundo após passar 46 anos freqüentando a Apae e se mostra satisfeita. ?Até mesmo o simples fato de cada um deles ter que entrar a sair do Centro sem ajuda, de seguirem sozinhos até o ponto de ônibus, já é um grande avanço?, comemora a professora Ivete Andolfeto.

A nova política que é voltada a portadores de deficiências mentais moderadas requer dos professores uma dose extra de dedicação. Na turma da professora Ivete, por exemplo, estão alunos com limitações variadas. Boa parte das dificuldades dela ? assim como dos demais professores - é sanada com encontros freqüentes entre os professores do Ceja e da Apae onde é feita a troca de informações. ?Nosso foco está na aprendizagem que ocorre de acordo com a dificuldade de cada um?, diz a diretora do Ceja Lurdes Bissani ao salientar que na medida do possível estes alunos estão sendo incluídos em turmas habituais da unidade. As aulas acontecem duas vezes por semana, e incluem até mesmo aulas de inglês.  

Para Marizette Zancaneli, Integradora de Educação Especial e Diversidade da gerência regional de Educação de Joaçaba a nova política de inclusão do governo deverá apresentar resultados altamente significativos. ?É através da convivência com a diversidade que eles conseguem perceber e absorver melhor o que está sua volta?, afirma ela.    

 

 

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