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Bancada da Serra encaminha ações para unidades hospitalares de Bocaina do Sul e Correia Pinto

  • Alexandre Back AGÊNCIA AL - Deputados Berlanda e Lucas Neves, e o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, visualizam o projeto do Hospital São José, de Bocaina do Sul

Reunião contou com lideranças locais e o secretário estadual da Saúde, Diogo Demarchi, para tratar da reabertura e melhorias em hospitais da região serrana.

A Bancada da Serra promoveu, na manhã de quarta-feira (15), uma reunião para encaminhar ações para duas unidades hospitalares da região. Além de lideranças municipais, o encontro contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.

Reabertura do Hospital São José, em Bocaina do Sul

O primeiro tema tratado foi a recuperação e reabertura do Hospital São José, de Bocaina do Sul. Na condição de prefeita em exercício do município, Alice Pessoa Córdova apresentou o projeto realizado para as obras necessárias, que devem aproveitar parte da estrutura já existente, de três pavimentos. O planejamento foi dividido em quatro etapas, com a primeira, compreendendo a implantação de pronto atendimento, farmácia e almoxarifado, a custo estimado em R$ 4,87 milhões.

“Temos, então, os projetos e plantas já elaborados, e agora chegamos a esta discussão para tratar da legalidade — se esse projeto realmente será validado pela Vigilância Sanitária. Caso seja necessário alterar alguma coisa, a empresa responsável está aqui para isso. Nossa equipe está pronta para fazer o que for preciso, dentro da legalidade, para que o hospital de Bocaina do Sul volte a funcionar e recupere sua antiga referência: os leitos psiquiátricos, que tanto buscamos”, disse Alice.

O deputado Nilso Berlanda (PL), que coordena a Bancada da Serra, observou que o colegiado já destinou, por meio de emendas ao orçamento estadual, R$ 5 milhões para a obra.

Diogo Demarchi, por sua vez, declarou que já há um compromisso do governo em atender a demanda, o que deve ser facilitado pela existência do projeto e pelo recurso garantido pela bancada. Ele sugeriu, entretanto, que a prefeitura já encaminhe o projeto à Secretaria de Estado da Saúde visando acelerar o processo de análise de conformidade.

“Vocês protocolando na arquitetura essa primeira fase, eu vou dar a celeridade interna, pois temos uma série de projetos a serem analisados. Sugiro que protocolem também o planejamento referente às demais fases, para já irem tramitando internamente.”

O deputado Lucas Neves (Podemos), que também integra a Bancada da Serra, reforçou a intenção do colegiado em contribuir para a recuperação do hospital.

“Quero reafirmar o nosso compromisso enquanto Bancada da Serra de continuarmos acompanhando e apoiando para que possamos muito em breve visualizar e, se Deus quiser, entregar essa primeira parte, esse primeiro passo, que será um marco, porque será a reativação, a retomada de um hospital que tem história, de uma memória da cidade e da região.”

Situação do Hospital de Correia Pinto

Na sequência, foi tratada a situação do Hospital de Correia Pinto, que estaria ameaçado pela instabilidade de um morro nas proximidades. A diretora da fundação municipal, Suzana Fleck, levantou a preocupação de que a unidade, que conta com 16 leitos e atende até 130 pacientes diariamente, de Correia Pinto e cidades do entorno, tenha que interromper seus serviços abruptamente.

“No momento ele está em pleno funcionamento, mas é a estrutura em si que nos preocupa. Já tivemos a ajuda do governador e da Assembleia Legislativa, mas agora precisamos verificar como resolver essa situação”, disse.

Em acréscimo, a vereadora Nilmara Endres declarou que a proposta do governo, de construir uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município, não atende à necessidade da população.

“O hospital tem uma estrutura muito boa e em uma UPA o atendimento ficaria muito restrito, então para nós não é viável”, disse.

Ela disse ainda que o morro que ameaça o hospital já recebeu três muros de contenção e que pretende procurar o Ministério Público de Santa Catarina para reivindicar que o governo promova novas obras para reforçar a segurança do local.

Em resposta, Diogo Demarchi desestimulou a opção por nova contenção do terreno, afirmando que a Defesa Civil estimou a obra em R$ 9 milhões e que o trabalho provavelmente teria que ser repetido em três anos.

Ele também afirmou que uma UPA supriria a necessidade local por atendimento médico, mas que o governo, de forma geral, está aberto para conversar sobre a melhor forma de atender o município.

“Se a prefeita quiser utilizar um outro projeto, além desse padrão, ela pode fazer, é legítimo. O governador já aportou os recursos, mas acho que devemos definir logo para podermos dar prosseguimento.”

O deputado Lucas Neves reforçou a importância de se incluir a prefeita do município nas discussões tratadas.

“Não podemos tratar da cidade, de um hospital que é público, municipal, sem a presença da principal pessoa nesse processo, que é a prefeita. Nada que a gente vá dar de encaminhamento aqui vai prosperar se não tiver o entendimento e a decisão da prefeita.”

Ao final, o deputado Berlanda anunciou que irá convidar a gestora para debater uma definição para a questão.


Perguntas Frequentes

Qual foi o objetivo da reunião da Bancada da Serra?

Encaminhar ações para duas unidades hospitalares da região serrana: a reabertura do Hospital São José, em Bocaina do Sul, e a definição de alternativas para o Hospital de Correia Pinto.

O que está previsto para a reabertura do Hospital São José (Bocaina do Sul)?
A prefeitura apresentou um projeto em quatro etapas. A 1ª fase inclui pronto atendimento, farmácia e almoxarifado, com custo estimado em R$ 4,87 milhões, aproveitando parte da estrutura existente de três pavimentos.

Há recursos assegurados para Bocaina do Sul?

Sim. A Bancada da Serra já destinou R$ 5 milhões em emendas ao orçamento estadual para as obras.

Qual o encaminhamento imediato solicitado pela Secretaria de Estado da Saúde?

Protocolar na SES o projeto da 1ª fase (e, se possível, o planejamento das demais), para acelerar a análise de conformidade e dar celeridade interna ao processo.

Qual a situação do Hospital de Correia Pinto?

Há preocupação com a instabilidade de um morro próximo à unidade (16 leitos, até 130 atendimentos/dia). A SES avalia alternativas: reforço/obras estruturais ou substituição por UPA, tema que seguirá em discussão com o município.

Alexandre Back
AGÊNCIA AL




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