Prefeitura de Capinzal executa duas obras com recursos próprios
Construção de ponte em substituição a que foi destruída pelas águas do Rio Capinzal e implanta sistema de drenagem para sanar problema de enxurradas e alagamento em parte da cidade baixa
A ponte na Rua Dom Vicente Gramázzio, sobre às águas do Rio Capinzal, que no dia 02 de maio de 2024, foi levada pela cheia do mencionado rio, teve uma resposta rápida da Administração Municipal. Além de destruir a ponte que era de tubos, com uns 3 m3 de vazão, também engoliu uma sala comercial e um poste que dá sustentação e distribuição de energia elétrica, meses depois, quando o pessoal estava em obra, outro poste veio abaixo, sendo que por sorte naquele dia ninguém estava trabalhando devido a um planejamento.
Governador Jorginho Mello visita Capinzal para avaliar estragos causados pela chuva e promete apoio à reconstrução. A visita ocorreu no sábado, 02 de maio, para avaliar pessoalmente os estragos provocados pela intensa chuva que atingiu o município na quinta-feira (02).
Acompanhado pelo Coronel Laureano, Diretor de Gestão de Desastres da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, Mello foi recebido no Centro Administrativo Prefeito Silvio Santos pelo Prefeito Nilvo Dorini, pela Vice-prefeita Noemia Maria Bonamigo Pizzamiglio e por outras autoridades locais.
Durante a visita, Dorini apresentou imagens dos danos causados pela enxurrada, tanto na área urbana quanto rural, e discutiu as medidas emergenciais adotadas pela Prefeitura, Defesa Civil e forças de segurança para minimizar os impactos. Além disso, solicitou apoio do Governo do Estado para os esforços de reconstrução, especialmente nas áreas mais afetadas, como as margens do Rio Capinzal.
O prefeito, na ocasião, também informou que a Defesa Civil local estava encaminhando um pedido de prorrogação do Decreto de Situação de Emergência por mais 180 dias, considerando os estragos ocorridos. O município já possui um Decreto em vigor até 20 de maio devido aos danos registrados em outubro do ano anterior.
O governador expressou solidariedade às famílias e comerciantes afetados pela tragédia e se comprometeu a apoiar a Prefeitura de Capinzal e outras cidades atingidas para agilizar a reconstrução das áreas afetadas, destacando os projetos em andamento para prevenir e mitigar os impactos das enchentes em todas as regiões do Estado.
Como a ajuda do Governo do Estado e até do Federal precisa de muito mais tempo para a devida formalidade, o prefeito Dorini resolveu fazer com recursos próprios, devido a uma gestão administrativa que trabalha com reserva financeira de caixa.
Na terça-feira, 16 de julho, às 11h, na sala de reuniões do Centro Administrativo Prefeito Silvio Santos, Dorini assinou e entregou a ordem de serviço para a Construção da ponte na Rua Dom Vicente Gramázzio. A mesma era de tubulação e agora é de vão livre.
Retrospectiva: a ponte que fazia a interligação das ruas Dom Vicente Gramázzio, Narciso Barison e Presidente Nereu Ramos, foi destruída pela cheia do mencionado rio, causada pela enxurrada que descia dos morros, sendo um dia de chuva que atingiu a marca de 204mm.
O objeto era a contratação de empresa especializada para a execução da obra para a construção de ponte, sendo a empresa vencedora Construtora Santa Tereza Ltda, de Herval d’Oeste (SC), pelo valor de R$ 660.389,80, tendo um prazo de execução de cinco meses.
No dia da assinatura e entrega da ordem de serviço, 16 de julho, fez dois meses e 16 dias que a ponte foi engolida pelo Rio Capinzal, a exemplo de uma casa e um poste de distribuição de energia elétrica, acontecido em 2 de maio. Depois de muitas tratativas a Prefeitura conseguiu através da AMMOC, os quais agradecem o empenho da mencionada Associação dos Municípios do Meio Oeste Catarinense, quando os engenheiros trabalharam por 20 dias cuidando do projeto desta obra. Já a obra estava orçada em R$ 719.777,98 e venceu processo licitatório por R$ R$ 660.389,80.
O prefeito Nilvo Dorini sabe do sofrimento dos moradores, do comércio, enfim, da coletividade devido a falta que faz a ponte e a distância a ser percorrida ter aumentado.
Estão satisfeitos em poder assinar e entregar a ordem de serviço, pois primam por todo cuidado para não cometer nenhuma falha no processo, sendo uma licitação rápida devido decreto de emergência, reconhecido nacionalmente, que possibilitou com que o projeto em mãos, num prazo de três dias fazer a abertura do processo licitatório e atrair as empresas interessadas em participar do certame. Na sexta-feira, 12 de julho tiveram a felicidade de ter uma empresa vencedora e no dia 15 foi homologada e encontraram a solução para o problema.
Dorini disse ser importante a pergunta quanto aos recursos oriundos, sendo próprios, pois estão preparados para situações destas ou semelhantes. “Nós poderíamos talvez com nosso decreto de emergência buscar recursos a nível estadual ou federal, mas poderia demorar de cinco a seis meses para ser liberado. Então optamos por fazer com recursos próprios e não perder tempo, pois, senão tiver o recurso confirmado não pode começar a obra”, esclareceu Dorini.
A Prefeitura trabalha com profissionalismo, inclusive, respeita a opinião de cada um, por isso da preocupação e respeito de todo o tramite legal, pois com a assessoria jurídica e parte da engenharia levando em conta tudo que a legislação vigente determina. Com isto tiveram alguns impasses na contratação, quando perderam uns dias tentando contratar quem especializado em projeto desta natureza e por não encontrar o socorro veio da AMMOC, largando muitos afazeres para atender Capinzal e sua gente.
Segundo o engenheiro civil da empresa vencedora da licitação, Jucenei Silva de Andrade, por saber da importância da obra para o município em liberar o trânsito, dependem da Prefeitura fazer a demolição da antiga estrutura dentro do rio, desviar o curso da água, serviço de terraplanagem foi por conta do poder público, assim que fosse liberado, então imagina pela urgência o quanto antes estivesse pronto, já foram atrás dos materiais, começaram de imediato. Pelos relatórios anteriores, o vão foi maior entre os muros e cabeceiras, o que serviu como apoio para as peças pré-moldadas, tendo ainda vigamento da laje. A maior dificuldade foram em fazer as fundações e as duas cabeceiras. Como é uma obra dentro de um rio, depende também muito do tempo, para facilitar os serviços.
Conforme o Engenheiro, no início não conseguiu colocar muita gente para trabalhar na obra, mas em torno de 10 profissionais iniciaram os serviços, primeiro pelas cabeceiras para poder largar as peças pré-moldadas, fazer contrapiso e liberar o trânsito, teve outros serviços que são complementares, muro grande feito onde a residência foi levada.
Obs: Para ouvir a entrevista sobre a conclusão da obra da ponte e da drenagem em andamento, acesse o site de O TEMPO jornal de fato e nas suas ferramentas de interação social.
Foto legenda: No sábado, 04 de maio, Jorginho Mello visitou as cidades de Capinzal, Ipira, Piratuba e Praia Grande, as mais afetadas pelas chuvas em Santa Catarina.
Momento da entrega da ordem de serviço depois de assinada, agora corre o prazo de execução da obra.
A sexta-feira, 18 de outubro, foi marcada por um ato e tanto, sendo a liberação do livre trânsito na ponte sobre às águas do Rio Capinzal, interligação das ruas Dom Vicente Gramázio e Narciso Barison, na cidade de Capinzal.
No sábado, 04 de maio, Jorginho Mello visitou as cidades de Capinzal, Ipira, Piratuba e Praia Grande, as mais afetadas pelas chuvas em Santa Catarina.
Na sexta-feira, 06 de dezembro, o prefeito Nilvo Dorini, os secretários de Infraestrutura, Paulo Rodrigo Ribeiro (Paulinho) e o
Secretário de Agricultura e Meio Ambiente- Nadir Durli.
Prefeitura faz remendo do asfalto nas ruas XV de Novembro de na José Vicari, devido serviços de drenagem para escoamento das águas pluviais.
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