De Nadal diz que Alesc vai defender funcionamento das Casas Familiares Rurais
A polêmica criada com a ameaça de fechamento pelo governo de Casas Familiares Rurais voltou ao foco do parlamento estadual, durante a etapa de Chapecó do programa Alesc Itinerante. Com espaços para manifestações de alunos e professores de várias dessas instituições, durante a reunião das comissões de Educação e Agricultura, e em contatos com os deputados, ficou evidente que há necessidade de adequação da política de governo para a educação de jovens do meio rural.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro De Nadal (MDB), disse que o assunto entrou mais uma vez na pauta de atenções dos parlamentares, e a ideia é buscar saber as razões do governo que determinam decisões da Secretaria da Educação em conjunto com a Epagri, os órgãos que tem a ver com as Casas Familiares Rurais.
“Quem conhece a realidade dessas instituições sabe bem de sua importância para a formação dos jovens do meio rural, para que aprendam técnicas que podem aplicar nas pequenas propriedades de suas famílias”, justificou De Nadal.
O parlamentar lembrou que o risco de encerramento de atividade dessas unidades de educação já esteve em pauta em outras ocasiões. Mauro De Nadal garante que a Alesc vai defender os interesses das comunidades rurais beneficiadas com o ensino para os jovens. “Isso tem grande importância até para garantir a sucessão nas propriedades rurais, o que é do interesse das famílias, e certamente também deve ser preocupação dos gestores de políticas públicas para o meio rural”.
Funcionamento – As Casas Familiares Rurais são estruturas ligadas à Secretaria de Educação, com o apoio dos programas de extensão rural da Secretaria da Agricultura, por intermédio da Epagri.
Nos estabelecimentos, os jovens das comunidades próximas têm o sistema de aprendizado em regime de alternância. Em uma semana, as aulas acontecem em dois turnos. Mesclam atividades curriculares normais das escolas, com o ensino de assuntos e técnicas ligadas ao meio rural.
Na semana seguinte, eles retornam para as suas famílias, onde levam as novidades ao conhecimento dos pais. Com isso há um processo de modernização das atividades, e cresce o interesse dos jovens pela participação na administração das propriedades.
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