ZEZÉ DI CAMARGO E LUCIANO ENCANTAM PÚBLICO NA ABERTURA DO RÉVEILLON 2025 EM PIRATUBA |
Por Ênio Meinen – diretor de Coordenação Sistêmica, Sustentabilidade e Relações Institucionais do Sicoob
Se eu tivesse hoje uma máquina do tempo e pudesse visitar qualquer época da história, provavelmente viajaria para o início do século XX, mais precisamente para 1912. Meu destino seria Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, para encontrar o padre suíço Theodor Amstad. Ele, visionário e precursor, fundou a primeira cooperativa financeira do Brasil e da América Latina, lançando a semente de um movimento que transformaria vidas.
Por que escolheria essa viagem? Porque gostaria de mostrar a Amstad a grandiosidade da revolução que ele iniciou ao criar uma pequena cooperativa naquele solo fértil. Eu diria a ele que sua missão – oferecer acesso a serviços financeiros para comunidades rurais e transformar realidades – foi amplificada. Hoje, o cooperativismo financeiro não é apenas um facilitador de inclusão; é um motor do desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Ao longo desses mais de 100 anos, as cooperativas financeiras desempenharam um papel crucial no crescimento do país. Um exemplo recente é o período da pandemia, quando micro, pequenas e médias empresas enfrentam dificuldades para acessar crédito e manter suas atividades. Foi nesse cenário desafiador que cooperativismo foi reconhecido pelo Sebrae como segmento da indústria financeira que mais apoiou esse público e deu suporte para que muitos negócios pudessem retomar suas operações.
Esse movimento não para crescer. Atualmente, mais de 20 milhões de brasileiros e brasileiras optaram por cooperativas como suas instituições financeiras. Com ativos superiores a R$ 809 bilhões e um patrimônio líquido que se aproxima de R$ 100 bilhões, o cooperativismo financeiro não gera apenas 140 mil empregos diretos, mas também atua como um exercício de inclusão financeira, democratizando o acesso a crédito, investimentos e seguros. Essa abordagem torna os serviços financeiros mais acessíveis, especialmente em regiões carentes de infraestrutura bancária tradicional, promovendo o desenvolvimento sustentável em comunidades de todo o país.
O impacto do setor é cada vez mais reconhecido. O Banco Central, em alinhamento com sua agenda BC#, incorporou o cooperativismo como peça-chave para aumentar a competitividade e a acessibilidade no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Dados do último Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) mostram que as cooperativas financeiras continuam em expansão, crescendo consistentemente acima da média do sistema financeiro como um todo. Enquanto os bancos tradicionais fecham agências, as cooperativas continuam ampliando sua presença, inaugurando novos pontos de atendimento e reforçando seu compromisso com o desenvolvimento socioeconômico local.
No coração desse sucesso está o Sicoob. Com mais de 8,5 milhões de cooperados e uma rede de 4,6 mil pontos de atendimento, o Sistema é a única instituição financeira presente em centenas de municípios brasileiros, especialmente em regiões onde o acesso a serviços bancários tradicionais é limitado ou inexistente. Essa capilaridade reforça seu papel como parceiro essencial no desenvolvimento regional, atendendo tanto a pessoas físicas quanto jurídicas e o agronegócio. Além de oferecer soluções financeiras personalizadas, o Sicoob combina seu propósito social com um modelo de negócios eficiente, promovendo a inclusão financeira e fomentando a sustentabilidade.
A atuação do Sicoob transcende o âmbito econômico. Em comunidades onde é a única alternativa de acesso a serviços financeiros, viabiliza projetos que impactam diretamente a qualidade de vida local, como financiamento de pequenos produtores, apoio ao empreendedorismo e acesso a crédito para famílias e empresas. Essas iniciativas, convergentes com os valores e princípios do cooperativismo, incentivam práticas que promovam um futuro mais equilibrado, contribuindo para a redução das desigualdades regionais. O Sicoob é exemplo de como o cooperativismo financeiro pode aliar desenvolvimento econômico, impacto social e responsabilidade ambiental e climática, consolidando-se como um motor de transformação para muita gente.
Por isso, se pudesse estar frente a frente com Theodor Amstad, diria com orgulho: "Você conseguiu, padre. O cooperativismo financeiro é hoje um modelo consolidado e responsável, que vem crescendo mais que o restante do sistema financeiro. Ele não atende apenas às necessidades da população, mas também impulsiona o progresso do Brasil. E o melhor: é instrumento relevante na edificação de um mundo mais justo."
Sobre o Sicoob
Instituição financeira cooperativa, o Sicoob tem mais de 8,5 milhões de cooperados e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Oferece serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outras soluções financeiras.
É formado por 329 cooperativas singulares, 14 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), que é composto por uma confederação e um banco cooperativo, além de uma processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social.
Ocupa a primeira colocação entre as instituições financeiras com maior número de agências no Brasil, com mais de 4, 6 mil pontos de atendimento, e, em mais de 400 municípios, é a única instituição financeira presente. Acesse www.sicoob.com.br para mais informações.
Fonte: Sicoob – Assessoria de Imprensa.
Celso Vicenzi
Assessor de Imprensa
Comunicação e Marketing
1005 - Sicoob Central SC/RS
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