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VOLTANDO NO TEMPO

1989 - 08/07/2021 - são 32 anos de trabalho prestado.


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Fotógrafa Gerusa Ansiliero/Sr. Leopardo Boeira da Fonseca


O Sr. Leopardo Boeira da Fonseca, foi reconhecido como Mestre dos Saberes e Fazeres Culturais de Salto Veloso.

O Reconhecido em 2019, no Mapeamento Cultural de Salto Veloso, como Mestre dos Saberes e Fazeres Culturais de Salto Veloso nas seguintes categorias:

- Artes da cura e medicina popular por ser um benzedor;

- Memória, contação de histórias e outras narrativas orais pela memória da história de Salto Veloso e região e Cultura cabocla.

"Eu não deito e não me levanto sem fazer todas as minhas orações".

Nasceu em 30 de outubro de 1925, em Vacaria (RS). Ainda menino veio com os pais para Santa Catarina. Benzedor que recebeu o dom de Nossa Senhora Aparecida, benzia pessoas das mais diversas doenças e problemas. Benzia animais e espaços, como fazendas, casas e empresas. Atendia diariamente quem o procura em sua casa, também ia com as pessoas nos locais, mas quando é muito distante, ele benzia a distância.

Como veio para Salto Veloso na década de 1930 tinha a lembrança de como era a vila fundada pelo caboclo Antônio Veloso, local de passagem dos tropeiros. Na pequena vila povoada por caboclos, presenciou cenas do deslocamento dos caboclos em direção aos campos de Palmas, em função da expulsão destes por consequência da Guerra do Contestado e da colonização, pois muitos eram posseiros e tiveram suas terras vendidas por Companhias para famílias de imigrantes italianos vindos do Rio Grande do Sul.

Seu conselho para as futuras gerações é "O bem se paga com o bem".

Esta foto faz parte do Projeto Exposição Mestres dos Saberes e Fazeres Culturais de Salto Veloso, produzido pela fotógrafa Gerusa Ansiliero e premiado através do Edital nº 015/2020 - Concurso Prêmio por Projeto Cultural promovido com recursos financeiros do Governo Federal, repassado por meio da Lei 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Confira a entrevista: https://youtu.be/QrtjLC_TTSw



Foi um cidadão de boa alma, pois gostava de conversar e ouvir, já que ouvir é uma virtude de poucos. Não cortava a conversa de quem quer que fosse, enfim, homem de fé e até tradicionalista. Justa homenagem e um reconhecimento pelos seus feitos, já que ajudou a escrever várias páginas do livro de Salto Veloso e dos municípios da microrregião.

Aldo Azevedo / jornalista


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