Professor Me. Ciro José Toaldo
Caros leitores, neste artigo convido a refletirmos sobre uma das mensagens do programa Momento Espírita, extraído do capítulo 30, do livro Alma e Vida, de Francisco Cândido Xavier. Este é momento para pensar sobre o comportamento em relação ao outro, sem esquecer: cada um tem seu dia! Transcrevo pontos que julgo importantes: quando alguém se afasta do bem, nunca fale mal, pois você não sabe o tormento daquela criatura. Se alguém vive em erro, abençoa, trabalha e silencia. Com referência a tentação, queda ou calúnia que leva tantas pessoas, lembra: cada qual tem seu dia. Muitos têm o prazer em notar e divulgar o caído. Curioso, nunca é para o aprendizado, nem para ter a intenção de se precaver do mesmo mal, mas sim por uma espécie de vício doentio.
Há muito por trás disso, esses pequenos prazeres, quando não são reconhecidos, e imaginar que se é melhor por ver o outro derrubado, caído e perdido no caminho é algo desastroso, tolo e absurdo! E, nisto consiste a raiz de toda a maledicência que está consumindo a humanidade. Algo que era cochicho, torna-se fofoca que de boca em boca, vai às redes sociais, a difamação ganha dimensão absurda! Que se ganha com isso? Esse é um vício moral e doentio, levando ao esquecimento que todos estão a caminho, e podem, também, em algum momento, tropeçar e cair!
Por isso, a orientação segura é escutar na estrada quem erra, então abençoa, trabalha e silencia. Nada diga de mal, pois não sabe o contexto do outro, nem suas amarguras e lutas. Muito fácil julgar à distância e escandalizar-se na plateia, sem estar com as roupas do personagem no mesmo palco!
Bom é pensar como você gostaria de ser alvo da compaixão alheia, caso estivesse caído. Por isso, o convite do bem é o abençoa, trabalha e silencia. Não amplifique o mal, divulgando-o, sem critérios. Abençoemos o irmão caído, enviando-lhe vibrações de suporte para se reerguer. Deseje isto ao outro. E trabalhe vigilante para não cair também. O exemplo dele deve servir de lição e alerta para agir corretamente. Seja discreto, silenciando-te; divulgue o bem com alegria. Quanto ao mal descoberto, mantenha-se em silêncio. Se tiver algo a dizer, seja diretamente a ele.
Portanto, cada qual tem seu dia. Nunca temos ideia do que é estar na pele do outro ou mesmo calçar seus sapatos. Se quer fazer o mal desaparecer da face da Terra, trabalhe para não cair na maledicência, pois ela tem corroído a humanidade. Se vires chaga ou lama, cala-te, faze o bem, busque ter serenidade e ame. Planta alegria e paz. De tolerância e amparo no caminho ou do braço leal de algum vizinho, eu preciso e também precisarás!
Que verdade: fácil é julgar e escandalizar-se na plateia, sem estar com as roupas do personagem no mesmo palco, ou seja, colocar-se no lugar ou usar o seu calçado. A profundidade das palavras de Chico Xavier, apontam para uma sociedade que está doente e corrói-se cotidianamente, pois apenas aponta para a falha do outro, esquecendo que o ser humano é sujeito a imperfeição. No clamor e auge das redes sociais, na busca de ‘likes’ e monetização virtual, joga-se o veneno da maledicência e rancor, sem usar a racionalidade, e pouco se importando com as nefastas consequências de uma cruel divulgação no mundo digital!
Portanto, quando você tiver com a língua afiada, ou perante o espaço virtual ou mesmo naquela roda de conversa ou do chimarrão, pense nesta mensagem, e policie-se, tendo cuidado para não destilar seu veneno ao outro, afinal cada um terá seu dia! E quem sabe, hoje ou amanhã não pode ser o seu dia!
Ótima meditação!
Até o próximo!
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