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VOLTANDO NO TEMPO

MUNICÍPIO DE CAPINZAL 73 ANOS DE EMANCIPAÇÃO

  • Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal - Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal

'Todos os capinzalenses são sumamente gratos às gerações passadas, por terem legado à atual por consequência às futuras gerações, um Capinzal grande, forte e desenvolvido.' (Vitor Almeida)

VOLTANDO NO TEMPO
1989 - 2022 - são 33 anos de trabalho prestado.

MUNICÍPIO DE CAPINZAL  73 ANOS DE EMANCIPAÇÃO
"Todos os capinzalenses são sumamente gratos às gerações passadas, por terem legado à atual por consequência às futuras gerações, um Capinzal grande, forte e desenvolvido." (Vitor Almeida)

O Ponto de Partida de Toda a História...
      
Em meados do século XVIII encontramos as origens históricas de nossa terra: CAPINZAL.
    Neste período histórico era uma densa floresta e seus originários povoadores eram tribos indígenas - os índios Kaigangs - também conhecidos por Coroados.
      Por volta de 1728, esse espaço, foi passagem de tropeiros que abriam picadas para conduzir as boiadas.
      Foi aproximadamente no ano de 1840 que Jesuíno de Matos requereu legalmente essas terras junto ao Governo Imperial: D. Pedro II.
Foram então concedidas as terras com o compromisso de colonizá-las.
Na época as referidas terras foram denominadas de CAMPO BONITO.
      Aconteceu, porém, que Jesuíno de Matos não colonizou as terras e acabou por vendê-las em 1854, para Manoel Lopes de Abreu. Ele iniciou o processo de colonização e as terras passaram a chamar-se FAZENDA DOS LOPES.
      Mais tarde, com o falecimento do progenitor Manoel Lopes de Abreu, seu filho, deu continuidade à colonização. Dedicou-se à criação de gado.
      Em certa ocasião, Antonio Lopes de Abreu foi para São Paulo comercializar gado na Feira de Sorocaba e Itapetininga,  de lá trouxe sementes de um capim para semeadura para alimentar o gado.
      O capim nasceu semeado às margens do nosso, hoje, Rio Capinzal. Esse capim que crescia farto e viçoso encontrando uma margem a outra, deu a origem ao nome do pequeno rio. Devido a este fato, também o espaço físico, as terras, passaram a chamar-se de VILLA DE RIO CAPINZAL.
      Mais tarde, a construção da Ferrovia SPRGS, inaugurada em 1910, alavancou o desenvolvimento e o progresso da Villa Rio Capinzal. Possibilitou o escoamento da produção local e da região. E, o fluxo dos imigrantes, que chegaram pelos trilhos do trem, foram o braço forte para o trabalho árduo.
      A contar o tempo histórico desde o indígena e o Tropeiro. Da Ferrovia, da agropecuária. Do ciclo madeireiro ao avanço agrícola, comercial, industrial, metal mecânico, informatização e globalização...
... Capinzal, nossa terra amada, caminha a passos largos desde sua emancipação pela Lei 249 de 30/12/1948.
 Em 17/02/1949 elevado a Município e nome definitivo de CAPINZAL, ocasião em que foi designado o 1º Prefeito provisório Antonio de Pádua Pereira, que ficou no cargo de 17/02/1949 a 03/10/1949, (Ata nº 1/1949).
CAPINZAL, parabéns pelos 73 anos de emancipação político-administrativa,  pela pujança e trabalho de sua gente desde o raiar desta história.
                                                           Texto: Evani Marichen Lamb Riffel
Referência bibliográfica: Capinzal: joias desta terra e desta gente/ Vitor Almeida. Joaçaba: UNOESC, 2004

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Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal/Fazenda de criação de gado, originalmente construída por Geraldino Firmo de Almeida e sua esposa Leopoldina Lopes de Abreu, esta filha de Antonio Lopes de Abreu, proprietário da Fazenda dos Lopes. A fazenda foi construída no ano de 1913, estando portanto, os proprietários entre os primeiros moradores da localidade.



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Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal/Carretão carregado de toras com diversas juntas de bois em decorrência do peso da carga, destinada para a serraria do Sr. Francisco Pedro dos Santos ? 1935.

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Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal/Trecho EFSPR em território capinzalense. Linha férrea inaugurada solenemente em 20 de outubro de 1910.

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Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal/Serraria Santo Antonio, instalada no Distrito de Rio Capinzal, movida a vapor. De propriedade de José Thomazoni & Irmãos. Com destaque, nos fundos, a bela mata virgem repleta de araucárias.



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Tela da artista Judit Parizoto (in memoriam), arte impressionista exposta no Museu Histórico Vitor Almeida de 22/11/2021 a 10/12/2021)/Ponte Pênsil Padre Mathias Michelizza retratada no ano 2020 -Tela da artista Judit Parizoto (in memoriam), arte impressionista exposta no Museu Histórico Vitor Almeida de 22/11/2021 a 10/12/2021)




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Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal/Ponte Pênsil construída sobre o Rio do Peixe, no então Distrito de Rio Capinzal, município de Campos Novos, no dia de sua inauguração em 1934.

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Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal/Ponte Pênsil reconstruída sobre o Rio do Peixe. Reconstruída em 1945 com pilares de concreto.



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Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal/Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal





A SABER...
A IGREJA MATRIZ SÃO PAULO APÓSTOLO DE CAPINZAL


A construção da Igreja Matriz São Paulo Apóstolo, demonstra a religiosidade de um povo, em erigir tão belo templo, que representa justo orgulho de todos os habitantes.
      Na retórica história vale ressaltar que os imigrantes italianos que aqui chegaram eram todos possuidores de profunda fé, sendo esta um elo de união, servindo de sustentáculo para começar nova vida e seus desafios.
      As capelas tiveram relevante valor social e religioso na colonização de Rio Capinzal. Mesmo sendo singelas construções em madeira, geralmente cobertas de tabuinhas, transformaram-se na rede de reuniões da diretoria de associações.

Primeira Igreja construída em Rio Capinzal, edificada em madeira e servia para os cultos católicos. Mais tarde, foi consumida por grande incêndio.
      
Mais tarde, no ano de 1938, foi projetado o templo "Igreja Matriz São Paulo Apóstolo". Ano que marcou o início da obra que demorou aproximados 10 anos para se concretizar.

Um detalhe da construção da Igreja de São Paulo Apóstolo do Município de Capinzal, aproximadamente em 1948.



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Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal/Primeira Igreja construída em Rio Capinzal, edificada em madeira e servia para os cultos católicos. Mais tarde, foi consumida por grande incêndio.

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Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal/Um detalhe da construção da Igreja de São Paulo Apóstolo do Município de Capinzal, aproximadamente em 1948.

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Foto: Lilian Ramos, 2021. / Igreja Matriz São Paulo Apóstolo é cartão postal da nossa querida terra de Capinzal.

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Foto: Lilian Ramos, 2021. /Igreja Matriz São Paulo Apóstolo é cartão postal da nossa querida terra de Capinzal.

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Foto: Lilian Ramos, 2021. /Igreja Matriz São Paulo Apóstolo é cartão postal da nossa querida terra de Capinzal.












     Foto: Lilian Ramos, 2021.

Foto: Lilian Ramos, 2021.

Foto: Lilian Ramos, 2021.
      
Após muitos anos de esforços, Capinzal e Ouro viram coroada de êxito a luta principiada, com a solene inauguração da Igreja Matriz, no ano de 1950, no dia da comemoração do Santo Padroeiro, São Paulo Apóstolo.
Hoje suntuosa e bela a Igreja Matriz São Paulo Apóstolo  é cartão postal da nossa querida terra de Capinzal.
 

Texto: Professora Evani Marichen Lamb Riffel
Fonte de pesquisa: ALMEIDA, Vitor: Capinzal: joias desta terra e desta gente - Joaçaba, UNOESC, 2004. 528p. Páginas 92 a 96.
ALMEIDA, Vitor: Rio Capinzal- A epopeia de um povo. Kaygangue, 2005. 359p. P. 220.
Fotos do acervo do Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal

CAPINZAL 73 ANOS
Saiba mais...
PONTE  PÊNSIL
DOS BOTES E BALSAS ÀS PONTES

   
No início da colonização e povoamento do Distrito de Rio Capinzal eram grandes as dificuldades da população na travessia do Rio do Peixe para sua margem direita, onde se localizava o 4° Distrito de Palmas, conhecido por Ouro.
Nos primórdios do século XIX não havia pontes e a travessia do Rio do Peixe estava sujeita a pequenas embarcações, botes ou caíques, que além de comportar só dois a três passageiros, transportavam pequena carga.
Mais tarde, para solucionar este problema passou a operar, regularmente, uma balsa de madeira com médias proporções. Essa balsa, no início das operações, representou grande avanço para as localidades gêmeas divididas pelo Rio do Peixe. A referida balsa tinha como responsável Afonso da Silva.
Essa situação de sacrifício para a população, na travessia do Rio do Peixe, durou até que o próprio desenvolvimento fizesse aflorar o sonho da construção de uma ponte.
As reuniões entre as lideranças foram acontecendo e resultaram na ideia da construção de uma Ponte Pênsil. Junto desta decisão foi escolhido como responsável pela busca da concretização da obra o cidadão José Zortéa. Ele que iniciou a elaboração do projeto da monumental obra.
A Ponte foi construída em madeira, inclusive seus pilares de suporte, sustentada centralmente por um cabo de aço. A carpintaria foi entregue e confiada aos irmãos Anibal e Otávio Ferro, com a supervisão de José Zortéa.
Em 1933, José Zortéa empreende viagem pela ferrovia, viaja a São Paulo com o intento de adquirir os cabos de aço para a sustentação do vão central da ponte Pênsil.
Em 1934, para a comoção e alegria dos capinzalenses e ourenses, a Ponte Pênsil foi concluída e solenemente inaugurada.


Ponte Pênsil construída sobre o Rio do Peixe, no então Distrito de Rio Capinzal, município de Campos Novos, no dia de sua inauguração em 1934.




Nessa ocasião tão solene o Padre Mathias Michellizza fez a passagem inaugural montado em seu cavalo. Em seguida as festividades tiveram início e a ponte foi denominada de "Ponte Pênsil Padre Mathias Michellizza."
No primeiro patamar da Ponte Pênsil, ao lado do então Distrito de Rio Capinzal, foi construída uma pequena casa destinada a cobrar pedágio para o uso da ponte. A cobrança do referido pedágio destinava-se a amortização dos custos da mesma, segundo o Sr. Honorato Nepomuceno, cobrador voluntário.
Inaugurada, a Ponte Pênsil foi usada por todos na travessia de pessoas e mercadorias sem qualquer problema técnico ou de segurança.
Porém, fatalmente, as forças da natureza na enchente de 21 de junho de 1939 destruíram totalmente a ponte, para desapontamento e lástima da população.
Novamente as lideranças locais reunidas decidiram pela reconstrução da ponte, uma nova Ponte Pênsil, agora com pilares de concreto. A locação da obra ficou a encargo do engenheiro austríaco Máximo Azinel.

Ponte Pênsil reconstruída sobre o Rio do Peixe. Reconstruída em 1945 com pilares de concreto.


A nova ponte foi inaugurada no dia 03 de fevereiro de 1945. O vão livre da ponte é de 84,50 metros, e dois lances fixos, um para o lado de Capinzal e outro para o lado de Ouro, este com 40,00 metros e aquele com 49,50 metros de comprimento. O assoalho foi feito com 3,50 metros de largura.
O valor total da obra atingiu 200.000,00, tendo o governo na oportunidade liberado 90.000,00. O saldo de 110.000,00 foi assumido pó Capinzal e Ouro.
Mais tarde, fatalmente a Ponte Pênsil foi destruída por mais duas vezes: na grande enchente de 07 de julho da 1983 e por um vendaval em 03 de junho de 1984, sendo novamente reconstruída.
Hoje a Ponte Pênsil Padre Mathias Michellizza representa um marco histórico para os prósperos Municípios de Capinzal e Ouro na bela Santa Catarina!


Texto: Professora Evani Marichen Lamb Riffel
Fonte de pesquisa: ALMEIDA, Vitor: Capinzal: joias desta terra e desta gente - Joaçaba, UNOESC, 2004. 528p. Páginas 92 a 96.
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