Amizade que Resiste ao Tempo: Reencontro de Barbieri e Enio no Zeni Aroma e Sabores |
Pela Professora Evani M. L. Riffel
Caro leitor/a, cabe aqui uma introdução do tema “Histórias da Terra”, narrando e recontando histórias de nossa querida Terra Capinzal nos tempos de dantes, em capítulos e curiosos.
Em epítome, Distrito de Rio Capinzalsua colonização, velhos usos e costumes; livro escrito pelo memorável advogado, escritor e historiador Vitor Almeida, nato capinzalense. Livro este que abro para releitura de textos que remetem a formação cultural da nossa querida terra de Capinzal. As contribuições vêm desde os tempos de Campo Bonito. Tempo em que nossa Terra era mata densa, passagem de tropeiros e morada de indígenas.
Vitória, vitória... lá vem a história... A saudar memórias...da Terra!!!
OS FRETEIROS DE RIO CAPINZAL
Voltando no tempo...
.... Lá por 1910 a história dos freteiros de Rio Capinzal impulsionou o comércio, a escoação da produção local e das mercadorias conduzidas dos grandes centros pelos trilhos do trem.
-Mas, quem eram os freteiros, neste contexto do passado?
Curiosamente eram os condutores das carroças e carroções e as tropilhas de cargueiros, (mulas munidas de bruacas), conduzidas por tropeiros.
As carroças e os carroções (mais potentes) eram movidos a tração animal, mulas, cavalos e mais raramente juntas de bois.
Até a década de 30, antes dos veículos motorizados (caminhões) chegarem a Rio Capinzal, o carreteiro freteiro era figura importante e respeitada na vila e no interior. Dependia dele o transporte de mercadorias dos armazéns da ferrovia a serem entregues nas casas comerciais locais, em carroças cobertas por lona para proteção às intempéries. Os carroceiros também faziam os fretes da vila para as fazendas e vice-versa. Acrescenta-se que quando a carroça era de propriedade do fazendeiro dispensava o freteiro.
Os chamados carroções eram reforçados com ferro e utilizados em cargas mais pesadas como por exemplo transportar as toras da mata até a serraria e a madeira beneficiada (tábuas) até os vagões cargueiros do trem, que escoavam a produção para os grandes centros consumidores.
A figura do tropeiro mascate com sua mula e par de bruacas teve relevante importância no desenvolvimento do comércio de Rio Capinzal, ele trazia mercadorias encomendadas dos centros maiores e transportava outra produzidas localmente.
A profissão de carroceiro freteiro extinguiu-se com a chegada do progresso mas marcou a época como indispensável ao citado progresso...
... E resta ao “bravo colonizador carroceiro freteiro” a lembrança e homenagem histórica. Viva, viva nossos antepassados carroceiros!!!...
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