logo RCN

A Epístola de Tiago

  • - Mario Eugenio Saturno

Mario Eugenio Saturno

A carta de Tiago é uma das menos conhecida por hoje, relegado a segundo plano, possivelmente possivelmente opostas às de Paulo. Paulo afirma que a justificação vem pela fé, e não pelas obras. Tiago já afirma que a fé sem a obra é morta. (Tg 2,17). A tradição protestante rejeita essa carta, e os outros católicos a aceitam, entre motivos, por seu sócio-político.

O autor apresenta-se como "Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo" (Tg 1,1). A tradição antiga identifica-o como Tiago "irmão do Senhor" (Gl 1,19), filho de Maria Cléofas (Mc 15,40: Maria, mãe de Tiago, o Menor, e de José, e Salomé), primo de Jesus (6,3), martirizado em 62 dC Este é o mais provável lugar de Tiago, pois ocupou ou importância na Igreja primitiva. Paulo afirma que ele é uma das colunas da igreja de Jerusalém, ao lado de Pedro e João (Gl 2,9). Esse Tiago tinha função naquela comunidade (At 12,17) e sua intervenção foi importante no concílio de Jerusalém (At 15).

Mas há um problema, a carta está escrita em um grego muito bom, um dos melhores do Novo Testamento, superando, inclusive, os escritos de Lucas. E como Tiago domina a língua e as técnicas de retórica do mundo grego? É mais provável que a Palestina tenha sido redigida por um judeu-cristão de formação grega, I, na Palestina, pelo autor do fim do século 80 e 100 na Palestina, teria entre os anos o fim do século 80 e 100 na Palestina d teria C. , e atribuído a Tiago. Tais tradições têm muita semelhança com as tradições que formaram os Evangelhos.

Muitos, ainda hoje, negam a autoria desta carta pelos seguintes motivos: ausência de criação legalista; falta de referência à vida de Jesus Cristo; canonicidade reconhecida tardiamente (séc. III/IV); grego muito rebuscado para um palestinense.

Se a autoria é problemas problemas, os destinatários da carta também entregue, não é preciso a e os destinatários. Embora no início da carta já haja uma indicação: "Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos espalhadas pelo mundo, saudações" (Tg1,1). Este trecho mostra o caráter simbólico e universal, pois o número 12 simboliza a totalidade, encontrado essa referência no Antigo e no Novo Testamento. Com certeza a carta dirigida a fora da Palestina, é de origem judaica, greco-romana, sobretudo nas regiões próximas da Palestina, como Síria ou pelo Egito. Que os destinatários são convertidos do judaísmo é o que confirma o corpo da carta (Tg 1,21-27).

Da carta depreendemos que havia um conflito social muito grande, um abuso na interpretação dos ensinamentos paulinos (Tg 2,14-26) e a exploração dos mais pobres e necessitados (Tg 1, 9-11; 2,5-7; 5,1 -6). Traz ensinamentos, especialmente, língua, porém, nenhum homem a pode domar, cheia de veneno mortífero (Tg 3,1ss); dos ricos que fraudam os trabalhadores (Tg 5s); que Deus não tenta a alguém, cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia (Tg 1,13-15).

Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.


Anterior

Então deputado estadual e atual vereador de Chapecó, Valduga visita Prefeita em exercício de Capinzal

Vacinas para crianças Próximo

Vacinas para crianças

Deixe seu comentário