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O TEMPO jornal de fato

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO! Professor Me. Ciro José Toaldo

Dando continuidade as boas experiências da existência, neste último final de semana passei por algo um tanto melancólico, ocorrido em um local público. O fato transcorreu num supermercado, ao pagar a conta e colocar a mão no bolso, percebi que minha carteira não estava! Este foi um momento de amargura e aonde parecia ter perdido o meu chão!

Contudo, lembrei-me da nova conduta espiritual que estou vivenciando, na angústia devo ter discernimento e não perder o equilíbrio! E neste instante, consegui entrar em conexão com o divino, em meio a balburdia, num ambiente agitado, dirigir-me ao SAC, Serviço de Atendimento ao Consumir e quando solicitei à tendente para anunciar o incidente pelo alto-falante, simplesmente ela me mostrou a carteira!

Voltando para casa, logo tive a intuição de escrever algo relacionado com a temática: nem tudo está perdido! Na noite anterior havia trabalhado no caixa da festa junina de nossa escola e me deparei com um jovem que nos deu o ‘golpe do PIX’, foi uma situação tensa e, por se tratar de aluno, fiquei pensativo! Contudo, o fato posterior, ou seja, da boa ação de quem encontrou minha carteira e prontamente a devolveu, demonstra que devemos acreditar no ser humano, pois nem todos são iguais tendo a mesma conduta!

Mesmo havendo alto percentual de criaturas descrentes nos valores, na conduta cidadã, no equilíbrio e, sobretudo na paz de espírito necessária à evolução, devemos fazer a nossa parte da melhor maneira. Aliás, como me ensinou minha mãe, Dona Romilda: “você não é todo mundo e, execute sempre o que te ensinei e nunca esqueça de todo o aprendizado que recebeu dentro de nossa casa”! E, quantos ensinamentos e lições vivenciadas em nossa casa na Rua Carmelo Zoccoli, número 816, em Capinzal, estado de Santa Catarina! Hoje escrevo na forma de gratidão por essa educação recebida!

No penúltimo artigo, respondia para a sobrinha sobre como estamos educando as novas gerações! E, por mais problemas ou circunstâncias negativas encontradas, haverá boas e caridosas criaturas que entenderam o valor do não ‘ficar com o alheio’, como aconteceu com minha carteira: ela foi devolvida com todos os documentos e dinheiro, mesmo sendo valor irrisório!

Portanto, nem tudo se perdeu, há muitos pais, avós, tios e tantos outros que não esqueceram o aprendizado, muitas vezes vindo da ‘varra de marmelo’ ou da correção feita apenas por um forte olhar. Obviamente que os tempos são outros e não se vive de saudosismo ou de mero continuísmo!

Do tempo antigo, passando pelo moderno e contemporâneo as mudança aconteceram, entretanto, não mudam as questões relacionadas ao caráter, a moral e a constante busca pelo equilíbrio! Estes são quesitos fundamentais, estão além de um mero artigo de opinião, uma vez que passam por uma série de pormenores impossíveis de discorrer neste breve espaço!

Perder uma carteira ou um objeto qualquer, parece ser corriqueiro, contudo quando temos a oportunidade de vivenciar o contraponto, ou seja, a satisfação de alegrar alguém por recuperar ‘o perdido’, traz regozijo ao coração para as duas partes! Essa é a grande prova de evolução!

Quanto ao aluno que fez a trapaça, amargou a expulsão da escola. Quiçá aprenda que na vida, toda ação tem reação! Portanto, estas simples linhas escritas desejam levar a reflexão sobre as ações realizadas e, podem contribuir ou não com a conduta cidadã! Mas, será que estamos entendendo o conceito de cidadania? Essa realidade é a vivenciada no Brasil? Este tema é para outro artigo!  Todavia, há o consolo: nem tudo está perdido!

Pense nesta questão! Mande sua opinião para: toaldoc@gmail.com

Até o próximo!

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