AGRICULTURA INICIA PEDIDOS DO PROGRAMA DE PASTAGENS DE INVERNO |
Prof. Evandro Ricardo Guindani Universidade Federal do Pampa - Unipampa
Prefiro buscar a paz do que a felicidade. O capitalismo associou a busca da felicidade ao consumo da alegria momentânea e imediata. O mercado te oferece pequenas doses de alegria, que desaparecem como um sorvete em tardes de verão. E logo você fica triste, desanimado e sai em busca de nova dose de alegria.
A paz é algo mais profundo, ela não se confunde com alegria. Paz é estar em equilibrio, é um estado de espírito livre e desapegado de compensaçoes. Estar em paz é estar em estado de contentamento, na mais profunda simplicidade.
Um supermercado, ou shopping center não te deixa em paz, mas sim agitado, em estado de excitação, te oferece uma overdose de possibilidades de doses de alegria, tudo com seu preço, claro! Toda a pubilicidade está associada à satisfação individual, à alegria merecida, ou seja, te convence que aquilo que ele está sendo vendido é algo que você merece. Claro que não vamos generalizar, pois algumas pessoas se sentem bem apenas andando e vendo vitrines.
Por outro lado, quem consegue sentir essa paz? Dentro dos meus quase cinquenta anos de idade, procuro experimentar essa paz, e percebo que quanto menos consumo, mais paz eu encontro. Quanto mais simples for a vida, mais paz sentiremos. Sempre penso que nós humanos, esquecemos que somos animais, e deixamos de olhar para nossa essência. Um animal só precisa de comida, liberdade e abrigo, nada mais. E está em paz quando possui essas três coisas.
As religiões podem ser um caminho para a busca dessa paz? Podem e não podem também. Quando a religião contribui para levar o indivíduo a experimentar a sua essência mais profunda, ela faz com que ele se conecte com a paz interior. Em diferentes religiões, este estado de espírito, possui diferentes nomes, como “Deus”, “Nirvana”, “Axé”, etc...
O pensador Aldous Huxley em seu livro “A filosofia perene” afirma que existe uma essência que perpassa todas as coisas criadas. Neste livro ele demonstra como diferentes religiões e filosofias de vida apresentam diferentes caminhos para se alcançar uma realidade perene, ou seja, numa realidade profunda e verdadeira, que possibilita apenas uma sensação de verdade e paz.
Muitas pessoas tambem alcançam esse estado de espírito fora das religiões, fora das crenças, fazem sua propria caminhada ao seu interior. Bem como, muitas pessoas buscam a religião como consumidores, buscam comprar sua salvação, fazem promessas, negociam com seu “deus”.
O que importa dizer é que todos nós buscamos essa paz, consciente ou inconscientemente!
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