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Xavante deve quase R$ 500 mil à prefeitura

Câmara Municipal de Vereadores de Concórdia

A dificuldade financeira enfrentada pela empresa Xavante Sistema, permissionária do estacionamento rotativo de Concórdia, novamente ganhou espaço na tribuna da Câmara de Vereadores. O assunto já havia sido tratado por Rogério Pacheco (PSDB) há alguns dias e nesta terça-feira, 3, Edilson Massocco (PR) demonstrou preocupação com a situação, que foi explicada em um realease enviado pela assessoria de comunicação da Administração Municipal. Massocco disse não entender alguns apontamentos feitos no material, principalmente o volume da dívida, que é de R$ 497.502,11.

"Como a concessão é de aproximadamente 30 mil por mês, calculo que são aproximadamente 15 meses de atrasos. Não dá para entender como foi deixado chegar a este valor, já que o contrato prevê rescisão em caso de perda das condições econômicas da contratada", comentou Massocco, ressaltando que a empresa já havia descumprido com outra cláusula do contrato ao não atender a uma intimação feita pela administração. "Entendo que o serviço é importante para a população, mas mais importante seria o pagamento em dia. Parece que estão tratando a empresa como um 'amigo'", comentou o vereador.

Massocco ainda fez questionamento quando a venda de cartões. "Iria fazer um pedido de informações na sessão de amanhã, mas aproveito a oportunidade para perguntar diretamente ao líder do governo, qual foi a quantidade de cartões liberados à empresa para a venda. Peço também uma cópia das notificações feitas pela prefeitura e a quantidade de meses em atraso", cobrou Massocco.

Demora

Rogério Pacheco também demonstrou apreensão quanto à situação, alegando que a dívida já atingiu valores bastante consideráveis. "Fica a pergunta sobre o porquê da demora na cobrança. Entendo que a atitude que está sendo tomada agora poderia ter ocorrido antes, pois há dinheiro público envolvido, que deveria ser mais bem cuidado", analisou Pacheco, ressaltando que o contrato encerra no fim do ano e há um curto espaço de tempo para que tudo seja regularizado.

Rompimento

O líder do governo na Câmara, Evandro Pegoraro (PT), foi à tribuna para esclarecer alguns pontos sobre o assunto. Afirmou que é uma situação que mexe com a população e que o importante neste momento ela não está tendo prejuízos. "O governo está tratando isso com tranquilidade e maturidade. Existe um grande processo para o rompimento e estamos trabalhando isso com cautela, pois entendemos que não seria o melhor encaminhamento para o momento, já que se trata de um serviço necessário à população", destacou Pegoraro, ressaltando que nos recursos fazem falta aos cofres públicos, mas que a empresa tem prazo final até 13 de maio para regularizar a situação e cumprir normalmente com o restante do contrato .

Prazo

Segundo Pegoraro, o valor mensal da concessão é de R$ 33 mil e 12 parcelas estão em atrasos, somando alguns meses de 2014, 2015 e deste ano. "Caso a empresa não quite a dívida até o dia 13, haverá o rompimento do contrato. A recomendação à população é que compre apenas o número de cartões necessários para a utilização imediata, evitando maiores transtornos com a necessidade de fazer a troca, caso o contrato seja rescindido", informou o vereador petista, ressaltando que lamenta a situação, mas que o governo está agindo de forma séria e com lisura. Para Vilmar Comassetto (PCdoB), o governo municipal é o maior interessado em resolver o problema e tem feito seu papel. "A maior preocupação é não descontinuar o serviço. E se a empresa não cumprir com suas obrigações, com certeza a administração terá que assumir", completou.

 

Por Édila Gracieli Souza 

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