O alto custo de produção é apontado como principal justificativa para a crise que vive novamente a área da suinocultura.

O alto custo de produção é apontado como principal justificativa para a crise que vive novamente a área da suinocultura. O vereador Ruimar Scortegagna (PT) utilizou a tribuna durante a sessão da Câmara de Vereadores, de segunda-feira, 4, para relatar sobre a audiência pública realizada em Florianópolis, durante a tarde. Ruimar destacou o empenho da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) em buscar alternativas para amenizar os prejuízos dos produtores. "Esta crise está sendo maior que a de 2012, quando inúmeros produtores abandonaram a atividade", enfatizou.

Ruimar disse que se antes o problema era o baixo consumo e o volume de exportações, agora a problemática está no custo de produção, sendo que o consumo tem aumentado e a balança comercial também está bem favorável. "O valor pago pelo quilo do suíno vivo na agroindústria é de R$ 3,20, sendo que o custo é de R$ 4,00. O prejuízo chega a ser de R$ 100,00 por animal", informou o vereador, ressaltando o empenho do deputado estadual Neodi Saretta na busca por isenção de ICMS nas faturas de energia elétrica dos agricultores. O mesmo pedido foi feito no Legislativo de Concórdia, pela vereadora Marilane Fiametti Stuani há alguns dias. Outras alternativas para amenizar a crise vivida pelos suinocultores é a abertura de novas linhas de crédito para investimentos.

O vereador Vilmar Comassetto (PCdoB) também se manifestou a respeito do assunto, lembrando da moção que foi feita no Legislativo, solicitando a melhoria no abastecimento de milho para a região. Como o Estado produz apenas 50% do milho que consome, Comassetto afirma que a saída seria melhor a produtividade utilizando de tecnologias. "A importação do cereal não resolveria o problema já que isso reduziria a arrecadação de ICMS e reduziria os empregos no Estado", analisa.