Vice-presidente da Coperio conhece suinocultura da Dinamarca

Geraldo Ferronato participou do Congresso Mundial de Especialistas em Suinocultura

A atividade suinícola brasileira tem grandes possibilidades de crescimento e de conquista de novos mercados, desde que, sejam feitos investimentos significativos em sanidade, melhoramento genético e infra-estrutura. A constatação é do vice-presidente da Coperio Geraldo Ferronato que integrou uma comitiva de brasileiros em uma recente viagem à Dinamarca. Em uma viagem de intercâmbio e estudos, o grupo participou do Congresso Mundial de Veterinários Especialistas em Suinocultura ? IPVS 2006 - que reuniu lideranças do setor do mundo todo. O roteiro incluiu uma passagem pela Suécia e Portugal e muitas visitas a granjas de produção de suínos e frigoríficos.

Instalações modernas, totalmente automatizadas, animais de excelente qualidade. Assim é a produção de suínos da Dinamarca, resume Ferronato ao salientar que o custo desta produção chega a ser de duas a três vezes maior que o custo da produção brasileira, mas, os subsídios concedidos pelo governo e a excelente infra-estrutura de estradas e portos permitem que a produção seja comercializada com melhores preços a mercados mais exigentes.

?O Brasil lá é visto como um grande líder mundial em preço. Mas, precisamos de mais investimentos principalmente em sanidade para alcançarmos melhores posições?, diz ele. Ferronato viajou a convite da empresa Dambred que fornece tecnologia em genética suína para a Coperio ? com todas as despesas pagas. 

A suinocultura é o carro chefe de atuação da Coperio, respondendo por aproximadamente 60% dos negócios da cooperativa. Com centrais próprias de inseminação artificial, fábrica de rações e uma equipe de técnicos devidamente capacitada, a Coperio ocupa hoje uma das principais posições entre todas as cooperativas que integram o sistema Aurora ? do qual faz parte ? na produção de suínos e nos índices de conversão alimentar dos animais.